tag:blogger.com,1999:blog-67815243490416388722024-03-13T21:11:08.051-07:00PÓLIS EDUCACIONALDestinamos este blog para discutir a política e a educação em Gravatá. Divulgaremos projetos, ídeias e inciativas dentro destes dois universos tão ligados as nossas vidas. É uma revista eletrônica do jornal impresso que diversas pessoas já recebem em suas casas, mensalmente. Assinam as matérias os Professores Lucivânio Jatobá, Paulo de Tarso e Ricardo Vieira.PÓLIS EDUCACIONALhttp://www.blogger.com/profile/14131082734406705745noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-6781524349041638872.post-65650979680512053012010-10-25T14:40:00.001-07:002010-10-25T14:40:59.134-07:00“Causos” sérios para tentar entender o abismo entre a escola e o mercado de trabalho<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><b><br />
</b></span></span> <br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><b>Por Lilio A. Paoliello Jr*.</b><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Há um imenso abismo entre o mundo empresarial e a escola de ensino básico, que nem mesmo a passagem pela universidade e os rigorosos processos de seleção a um programa de estágios ou a um cargo de trainee podem superar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ambas as partes precisam entender o tamanho do buraco, para superar gradativamente os obstáculos que, aliás, são produzidos pela sociedade. Senão, vejamos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A adolescência é algo novo na história da humanidade. O conceito de jovem, tal como hoje o utilizamos, é originário da época da Revolução Industrial. Naqueles tempos, pela grande necessidade de mão-de-obra, “crianças grandes” foram colocadas para trabalhar nas fábricas. Notou-se então, que esses “seres estranhos” tinham sérias dificuldades em se concentrar nas tarefas repetitivas do processo industrial, eram sonolentos. Alguém, então, teve a idéia de colocá-los sentados em um banco que tinha em sua plataforma uma espécie de balanço, que ao menor vacilo, poderia derrubar o trabalhador que estivesse desatento.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Lógico que as coisas não aconteceram tão rapidamente e que os efeitos não foram imediatos e nem podem ser tão generalizados. Mas acho que, agora, providências precisam ser tomadas para tentar sanar os problemas de adaptação de jovens talentos ao mundo corporativo. Temos que achar um novo balanço para despertar o jovem e a empresa para as necessidades urgentes de ambos os lados.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Vou exemplificar minha visão com três histórias reais que presenciei no ambiente escolar, em anos recentes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Duas delas aconteceram em uma escola que aplica projetos de trabalho, uma metodologia recente no mundo educacional e que também representa uma tentativa de aproximar o jovem do mundo do trabalho.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em um projeto na área de ciências da natureza – este termo pode ser novo para alguns, podemos traduzi-lo, a priori, como as famosas ciências físicas e biológicas – o professor propôs um trabalho prático para classificação de espécies animais. Um dos grupos teve a idéia de fazer uma visita ao hipermercado próximo ao colégio e fazer um registro dos vários tipos de peixes disponíveis. Os alunos saíram da aula e se encaminharam ao estabelecimento que fica a menos de quatro quadras da escola. Utilizaram a entrada que fica na mesma rua, procuraram a seção de peixes, fotografaram todos eles, fizeram perguntas aos funcionários e organizaram um trabalho digno de um pesquisador em suas primeiras investidas sobre o objeto que quer conhecer melhor. Tudo pronto, buscaram a saída mais próxima para voltar à escola e apresentar os resultados de sua pesquisa. Quando perceberam, estavam em uma porta diferente daquela que haviam entrado. Desesperaram-se, procuraram alternativas, não localizaram a porta que haviam utilizado antes. A única saída que encontraram foi “sacar” um celular e pedir socorro à mãe de um dos alunos do grupo. Pior, a mãe veio em socorro do grupo, muito brava, “pois o lugar deles naquele momento era a sala de aula”, e não gostou nada da atitude daquele professor moderno que mandava jovens indefesos saírem para um lugar desconhecido.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Outro “professor moderno”, da mesma escola, bolou um trabalho interessante, cujo ápice seria a entrevista com moradores de rua do centro da cidade de São Paulo. Os jovens entusiasmados em conhecer outra realidade e poder discutir possíveis soluções para este triste problema, armaram-se de poderosas câmeras de vídeo, máquinas fotográficas digitais e laptops. Discutiram as perguntas que seriam feitas, os assuntos que seriam alvo de posterior debate. Em uma manhã de sábado foram a campo como quem vai fazer uma visita a seres extraterrestres. Quando se viram frente a um grupo que acabava de acordar, embaixo do Minhocão, ficaram horrorizados, esconderam tudo que tinham, deram um passo atrás e não tiveram coragem de dizer um simples “oi” a um deles. De pronto, ficaram paralisados. Saíram correndo e na segunda-feira pediram o colo da professora que, aliás, já tinha recebido alguns e-mails de pais protestando, mais uma vez, contra os perigos de mais uma modernidade daquela escola.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O terceiro “causo” aconteceu em minha família. Um sobrinho querido foi amplamente festejado por nós ao conseguir uma das quatorze vagas para trainee em um banco, concorrendo com cerca de 600 candidatos. Estávamos felicíssimos até que, na volta do primeiro dia de trabalho, nosso jovem veio resmungando porque tinha levado a maior bronca de seu chefe quando estava conversando com um colega de trabalho. Sua indignação era pelo fato de pensar que só professor agia assim, só a escola tinha gente chata que chamava a atenção dos outros. Descobriu naquele dia que o mundo do trabalho, até mais que o mundo escolar, tem disciplina.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O que recado que eu quis passar contando estes “causos”, sem a intenção de ser o dono da verdade é: empresários e jovens, uni-vos! Não saber a porta de saída e ter o paparico dos mais velhos é um desejo de muitos, mas não é uma solução; preparar-se adequadamente para uma nova situação não é simplesmente preparar-se tecnologicamente; disciplina é bom e todos devemos gostar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Tenho certeza que a escola e a empresa podem fazer muito para superar estes obstáculos. Acredito que o jovem e sua família têm uma parte importante para ser feita – a autonomia não é só lição de escola.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A solução pode estar no currículo da universidade, que além das disciplinas próprias das várias áreas profissionais deveria incluir uma nova matéria que abrisse espaço para a discussão de casos verídicos que acontecem nos dois mundos. Já tenho até uma proposta para nomear a nova disciplina: Conhecimento de Mundo. Aliás, o nome que se dá a uma das áreas do curso de educação infantil, primeira etapa da escolarização das crianças brasileiras.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><b>Lilio A. Paoliello Jr. É Mestre em Psicologia da Educação, MBA em Gestão de Negócios, pedagogo, matemático e designer</b><o:p></o:p></span></div>PÓLIS EDUCACIONALhttp://www.blogger.com/profile/14131082734406705745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6781524349041638872.post-23697428506221716702010-09-27T07:14:00.000-07:002010-09-27T07:14:20.325-07:00EDITORIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO<span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 19.2px; line-height: 20px;"></span><br />
<h2 style="color: rgb(59, 117, 194) !important; font-size: 26px; font-weight: normal; line-height: 28px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span style="color: red; font-family: Verdana; line-height: normal;">Editorial: O mal a evitar</span></h2><h3 style="color: rgb(59, 117, 194) !important; font-size: 20px; font-weight: normal; line-height: 22px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 16px;"><span style="font-family: Verdana; line-height: normal;"></span></h3><div style="line-height: 20px;"><ul style="line-height: 20px; list-style-type: disc; margin-bottom: 20px; margin-left: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 1em; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Verdana; line-height: normal;"></span></ul><div style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Verdana; line-height: normal;"></span></div><a href="http://www.estadao.com.br/opiniao/" rel="nofollow" style="color: #0068cf; cursor: pointer; font-weight: inherit; line-height: 20px; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Verdana; line-height: normal;"><img align="left" height="73" hspace="20" src="http://www.estadao.com.br/fotos/opiniao.jpg" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-style: none; border-left-width: 0px; border-right-style: none; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-style: none; border-top-width: 0px; border-width: initial; line-height: 20px;" title="http://www.estadao.com.br/opiniao/
CTRL + Clique para seguir o link" vspace="10" width="194" /></span></a><span style="font-family: Verdana; line-height: normal;">A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">Estado</strong>, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">escandalosa deterioração moral do governo que preside</strong>. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.</span></div><div style="line-height: 20px;"><div style="line-height: 20px;"><div style="line-height: 20px;"><div style="line-height: 20px;"><div style="line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; line-height: normal;">Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.</span></strong></div><div style="line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span style="font-family: Verdana; line-height: normal;">Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">julgar os outros por si</strong>. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">garantir o bem-estar da companheirada.</strong> É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.</span></div><div style="line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span style="font-family: Verdana; line-height: normal;">Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique </strong>- de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.</span></div><div style="line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span style="font-family: Verdana; line-height: normal;">Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.</span></div><div style="line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><em style="font-style: italic; line-height: 20px;"><span style="color: blue; font-family: Verdana; line-height: normal;"><strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010</strong></span></em></div></div></div></div></div>PÓLIS EDUCACIONALhttp://www.blogger.com/profile/14131082734406705745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6781524349041638872.post-79883283996843855492010-09-23T11:26:00.000-07:002010-09-23T11:27:49.649-07:00Os objetivos de desenvolvimento do milênio e a resposta global à aids<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; font-size: large; line-height: 11px;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 0px; -webkit-border-vertical-spacing: 0px; font-size: medium; line-height: normal;"><br />
</span></span></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; line-height: 15px;"><b><br />
</b></span></span></div><span style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: x-small; line-height: normal;"></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: x-small; line-height: normal;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><span lang="PT-BR" style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; line-height: 19px;"></span><br />
<span lang="PT-BR" style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esta semana encontram-se reunidos em Nova York, líderes de todo o mundo, incluindo mais de 150 Chefes de Estado, para revisar os avanços e as lacunas para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs). A Cúpula das Nações Unidas sobre os ODMs, que se realiza entre 20 e 22 de setembro é um momento estratégico para a renovação do compromisso e definição dos passos para a implementação dos oito ODMs até 2015.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estabelecidos no ano 2000, os ODMs constituem um compromisso de todos os países do mundo em 8 áreas: (1) Erradicar a extrema pobreza e a fome; (2) Alcançar o ensino básico universal; (3) Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; (4) Reduzir a mortalidade infantil; (5) Melhorar a saúde materna; (6) Combater o HIV/aids, a malária e outras doenças; (7) Garantir a sustentabilidade ambiental e (8) Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento. Desde sua instituição, os ODMs promoveram uma mobilização sem precedentes nos países, nas sociedades e na comunidade internacional e os vários logros alcançados até o momento estão sendo compartilhados durante a Cúpula.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto, esses Objetivos não podem ser considerados isoladamente. Todos se inter-relacionam e se complementam e os obstáculos para o cumprimento de alguns influem diretamente no sucesso de outros. O que veremos nos relatórios é também um progresso desigual no alcance desses Objetivos, destacando a desigualdade existente entre os países, entre as regiões e também no nível de prioridade de cada ODM.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os progressos relativos ao ODM 6, no qual se inclui a resposta à aids, serão apresentados em um relatório do UNAIDS e, aqui, gostaríamos de destacar alguns. A ocorrência de novas infecções caiu cerca de 17% globalmente e, na África ao sul do Saara, região mais afetada pela epidemia, em mais de 25%. Atualmente, em todo o mundo, mais de cinco milhões de pessoas estão em tratamento para a aids. Na África do Sul, por exemplo, cerca de 90% das mulheres alcançaram o acesso ao tratamento para prevenir a transmissão materno-infantil do HIV.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O relatório do UNAIDS destacará também os sérios desafios que devemos superar para cumprir as metas estabelecidas para 2015. Na Europa do Leste e na Ásia Central o número de novas infecções continua crescendo e, em muitas outras regiões, o crescimento se estabilizou em patamares muito elevados. Cerca de dez milhões de pessoas vivendo com HIV ainda não têm acesso ao tratamento e outras tantas o necessitarão se não houver um grande incremento nos recursos alocados para a prevenção. Cerca de 430 mil crianças nascem com HIV e cerca de 42 mil mulheres grávidas morrem por questões relacionadas ao HIV a cada ano. Outro desafio é a criminalização da transmissão do HIV, dos usuários de drogas, das (os) profissionais do sexo e das relações entre pessoas do mesmo sexo – este último, uma realidade em mais de 80 países; são obstáculos para o acesso à prevenção e ao tratamento ao HIV e contribuem para o avanço da epidemia. Ainda hoje, 51 países impõem restrições à entrada em suas fronteiras por pessoas vivendo com HIV.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O enfrentamento da epidemia exige um processo de constante revisão e avaliação dos resultados. Nessa perspectiva, o UNAIDS recomendou aos países a realização de consultas nacionais com o objetivo de, a partir da discussão e análise crítica dos avanços e obstáculos, incluindo a quantificação de lacunas financeiras, pudessem traçar novas metas, até 2015, com vistas ao alcance do acesso universal à prevenção, tratamento e cuidados.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os investimentos na resposta à aids estão mostrando claros resultados e, para que possamos garantir sua sustentabilidade e alcançar o acesso universal para todas e cada uma das pessoas, será preciso reforçar compromissos e garantir os recursos necessários. O UNAIDS recomenda que os governos aloquem entre 0,5% e 3% do orçamento governamental para a resposta à aids – a depender da prevalência da epidemia em cada país. Em 2009, cerca de US$ 15.9 bilhões foram alocados para a resposta global à epidemia de aids – US$ 10 bilhões a menos do que a necessidade estimada. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A área de prevenção, em particular e na maioria dos países, tem suas necessidades sistematicamente desatendidas: perdura o equívoco de que se trata de atividade relativamente de baixo custo, o que é um fato em se considerando o custo-benefício, todavia, quase sempre não se toma em consideração que esta ação deve ocorrer de modo sistemático e permanente, seja nos meios de comunicação de massa, por intermédio do movimento social/educação de pares, ações nos locais de trabalho, escolas, serviços de saúde e, necessariamente, necessita atingir com prioridade os segmentos sob maior risco, de acesso mais difícil – o que exige maior volume de recursos; por outro lado, esta é uma ação que visa ainda à população como um todo, independentemente do seu grau de exposição e vulnerabilidade. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Cúpula dos ODMs nos traz a oportunidade de rever práticas e lacunas e fortalece a certeza de que podemos fazer mais e melhor. Por essa razão, o UNAIDS propõe a abordagem “AIDS + ODMs”, a qual reafirma que maximizar a resposta à epidemia é essencial para cumprir os ODMs e, ao mesmo tempo, trabalhar pelos ODMs é crucial para o acesso universal à prevenção, tratamento, atenção e apoio ao HIV. A aids é um desafio das agendas de desenvolvimento e de direitos humanos e deve sair do isolamento. Além disso, a resposta à aids é uma oportunidade estratégica para o estabelecimento de pontes que conectam outros movimentos como: a promoção da saúde materna e infantil, a saúde sexual e reprodutiva, a igualdade de raça e de gênero, a luta pelo fim da violência de gênero, o combate à homo-lesbo-transfobia e, de maneira mais ampla, pelo direito humano à saúde. Esses movimentos atuam em causas estruturantes de violações de direitos humanos, as quais se refletem diretamente na epidemia de HIV.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se interrompermos a ocorrência de novas infecções, estaremos colaborando para reduzir custos futuros relacionados à saúde e ao bem-estar social e contribuindo para o combate à pobreza. Nossa experiência na resposta à epidemia demonstra que apenas se embasarmos nosso trabalho nos princípios dos direitos humanos e na participação social podemos alcançar progressos sustentáveis. Essa é uma lição aprendida que a resposta à aids traz aos outros ODMs. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Cúpula dos ODMs é uma grande oportunidade para desenharmos um futuro no qual a resposta à aids e aos demais ODMs caminhem conjuntamente, com renovadas energia e sinergia. Ao atuar conjuntamente, demonstramos que podemos mais, que podemos alavancar resultados concretos e garantir um desenvolvimento estrutura em bases sólidas e humanas.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><b style="font-weight: bold; line-height: 19px;"></b><br />
<b style="font-weight: bold; line-height: 19px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; font-weight: normal;"><b style="font-weight: bold; line-height: 19px;"><span style="font-weight: bold; line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; font-weight: normal;"><b style="font-weight: bold; line-height: 19px;"><span style="font-weight: bold; line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: Arial; font-size: x-small; font-weight: normal; line-height: normal;"><b style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #333333; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="color: #333333; font-weight: bold; line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por Pedro Chequer</span></span></span></span></b></span></span></span></span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; font-weight: normal;"><b style="font-weight: bold; line-height: 19px;"><span style="font-weight: bold; line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aid</span></span>s</span></b></span></div></b></span></span></span>PÓLIS EDUCACIONALhttp://www.blogger.com/profile/14131082734406705745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6781524349041638872.post-29911607431865212122010-09-22T18:30:00.000-07:002010-09-22T18:30:47.908-07:00Atue em favor da vida — divulgue estas informações!<tr> <td><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="text-align: justify;"><tbody>
<tr> <td valign="top" width="100%"> <h1 style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Extratos do Relatório Kissinger</span></span></h1><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Trechos traduzidos do documento “CONFIDENCIAL”: </span><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">"NSSM 200 - Implications of Worldwide Population Growth for U.S. Security and Overseas Interests” </span></i></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">desclassificado pela Casa Branca em 1989. </span></div><hr /> <h2><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apresentação</span></span></b></h2><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por algum tempo os processos utilizados para reduzir os nascimentos tais como a esterilização em massa de mulheres, o uso indiscriminado de contraceptivos, a propaganda para legalização do aborto e as propostas para a institucionalização da educação sexual nas escolas de Primeiro e Segundo Graus, não tiveram uma explicação. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para entendermos a política de controle de população e indispensável o conhecimento do documento “confidencial” IMPLICAÇÕES DO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL PARA A SEGURANÇA E OS INTERESSES EXTERNOS DOS ESTADOS UNIDOS, classificado sob o código NSSM 200 (*). </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<blockquote> <span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><i>(*) “Implications of Worldwide Population Growth for U.S. Security and Overseas Interests” (NSSM 200) - 10 de dezembro de 1974, “CONFIDENCIAL” - desclassificado pela Casa Branca em 1989.</i></b></span></blockquote><br />
<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse documento confidencial produzido pela equipe do Sr. Henri Kissinger em 1974, desclassificado pela Casa Branca em 1989, estabelece as políticas e estratégias a serem implementadas pelo Governo Americano, para a redução da população dos países em desenvolvimento. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O documento expõe a preocupação com o crescimento da população mundial e propõe medidas de controle utilizando como eufemismo “Serviços de Planejamento Familiar”. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entre os instrumentos de “planejamento familiar” recomendados estão: anticoncepcionais orais, DIU’s, melhores métodos de prever a ovulação, esterilizacao de homens e mulheres, anticoncepcionais inevitáveis, meios leuteolíticos e auto-progesterona, métodos não clínicos: espumas, cremes e preservativos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<blockquote> <em><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Nota especial: Embora os órgãos que estão participando desse estudo não tenham recomendações especificas para propor com relação ao aborto, acredita-se que as questões seguintes são importantes e devem ser consideradas no contexto de uma estratégia global de população: </span></strong></em><br />
<em><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- nenhum pais já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto” (NSSM 200, Pag. 182)</span></strong></em></blockquote><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A importância dos objetivos propostos explica a extraordinária soma de recursos empregados nos projetos de controle populacional no mundo e, particularmente no Brasil, um dos 13 “países chaves” mencionados naquele documento. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E oportuno observar a importância que o relatório da ao papel da mulher no controle da população. O uso da mulher para os objetivos a serem alcançados parece excluir a participação do homem no planejamento familiar na medida em que os programas de planejamento familiar são parte integrante dos programas de saúde voltados para a assistência a mulher: programa de assistência integral a saúde da mulher; programa de assistência materno-infantil, etc. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cuidou aquele relatório de prevenir reações aos objetivos propostos: </span><br />
<blockquote> <b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Finalmente, prestar serviços de planejamento familiar integrado aos serviços de saúde de maneira mais ampla ajudaria ao EUA a combater a acusação ideológica de que os EUA estão mais interessados em limitar o numero de pessoas dos países menos desenvolvidos do que em seu futuro e bem-estar” (</span></i></b><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">NSSM 200, pag. 177)</span></i></b></blockquote><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por outro lado, as constantes recomendações no sentido de incutir nas mulheres a igualdade com os homens na participação política, no mercado de trabalho, nos salários na educação etc tem por objetivo não a libertação da mulher no sentido cristão da palavra mas o uso da mulher para o controle de nascimentos. </span><br />
<blockquote> <b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do tamanho da família... As pesquisas mostram que a redução da fertilidade esta relacionada com o trabalho da mulher fora do lar.” (NSSM 200, pag. 151)</span></i></b></blockquote><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para melhor visão do conteúdo do NSSM 200 traduzimos alguns trechos de interesse para nosso estudo. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com essa publicação, a Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família Pró-Vida - PROVIDAFAMÍLIA acredita contribuir para a explicação dos inúmeros projetos de população e recursos da ordem de milhões de dólares publicados pelo Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) em seu “Inventory of Population Projects in Developing Countries Around the World”. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Brasilia 15 de agosto de 1997 </span><br />
<hr /> <h2><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></h2><h2><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Trechos do Relatório Kissinger - NSSM 200 </span></span></h2><h3><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">I - Introdução</span></span></b></h3><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“O Plano Mundial de População, adotado na Conferência Mundial sobre População, recomenda que os países que estão trabalhando para modificar os níveis de fertilidade devem dar prioridade aos programas de desenvolvimento e aos planos de educação e saúde que tem efeito decisivo na fertilidade. A cooperação internacional deve ter como prioridade dar assistência a esses programas nacionais ... </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 8, parágrafo 16) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para que o Plano Mundial de População funcione, os países interessados, os órgãos da ONU e outros grupos internacionais deverão agir vigorosamente. E essencial que os EUA assumam a liderança. O plano deve incluir os seguintes elementos de ação: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>a) Concentração nos países chaves </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A assistência para o controle populacional deve ser empregada principalmente nos países em desenvolvimento de maior e mais rápido crescimento onde os EUA tem interesses políticos e estratégicos especiais. Esses países são Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas, Tailandia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 14/15, parágrafo 30) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>b) Integrar os programas e questões populacionais no planejamento do desenvolvimento de cada pais </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conforme exorta o Plano Mundial de População os países em desenvolvimento e os países que lhes prestam assistência devem especificamente tomar as questões populacionais no planejamento nacional e incluir programas populacionais nesses planos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>c) Mais assistência para os serviços, informações e técnicas de planejamento familiar </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse e um aspecto vital de todo o programa populacional no mundo. (1) As informações e as modernas técnicas de planejamento familiar devem ser totalmente colocadas, tão logo quanto for possível, a disposição dos 85% das populações nos principais países em desenvolvimento que ainda não foram alcançados, principalmente as populações rurais pobres que possuem a mais elevada fertilidade. (2) Deve-se aumentar as pesquisas com o objetivo de desenvolver métodos de controle da natalidade simples, baratos, eficientes, seguros, duradouros e aceitáveis. Todos os órgãos federais devem colaborar para que haja um aumento de 60 milhões de dólares anualmente para as pesquisas biomédicas nesse campo. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>d) Criar condições que levem ao declínio da fertilidade </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em obediência as recomendações do Plano Mundial de População, o programa geral de assistência deve se concentrar em seletivos planos de desenvolvimento em áreas que ofereçam mais incentivos para que as pessoas tenham famílias menos numerosas. Em muitos casos será preciso realizar pesquisas e programas experimentais que orientem subseqüentes campanhas em maior escala. As áreas preferenciais incluem: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Dar mínimos níveis de educação, especialmente para as mulheres; </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">.......................................................... </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Aumentar as oportunidades de trabalho, principalmente para as mulheres; </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">.......................................................... </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Educar as novas gerações a desejarem famílias menos numerosas.</b></span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 16 e 17) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>As ações construtivas que os EUA tomarem ajudarão a promover os nossos objetivos. Para isso devemos: </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a) Apoiar firmemente o Plano Mundial de População e a adoção de suas cláusulas apropriadas nos programas nacionais e outros. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">b) Incentivar os programas nacionais a adotarem metas populacionais especificas que incluam os níveis de substituição da fertilidade para os países desenvolvidos e os menos desenvolvidos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">c) Iniciar um plano de cooperação internacional de programas de pesquisas nacionais sobre a reprodução humana e o controle da fertilidade, programas que abranjam os fatores socio-economicos e biomédicas, conforme foi proposto pela Delegação dos EUA em Bucareste. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">d) iniciar um programa de pesquisa estratégico cooperativo internacional sobre reprodução e controle da fertilidade que incluam aspectos médicos e socio-econômicos, como foi proposto pela Delegação dos EUA em Bucareste </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">e) Agir de acordo com nossa proposta em Bucareste colaborando com outros doadores interessados e órgãos da ONU para ajudar os países escolhidos a desenvolverem serviços de planejamento familiar e de saúde preventiva de baixo custo. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">f) Trabalhar diretamente com os países doadores e por meio do Fundo das Nações Unidas para as Atividades de População e o OECD/DAC para aumentar a assistência bilateral e multilateral para os programas populacionais. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>32. Como medidas para fazer com que os lideres dos países menos desenvolvidos compreendam mais as questões populacionais e reforcem o planejamento populacional nos planos de desenvolvimento nacional, devemos por em ação as recomendações que estão na Parte II, Seção VI, inclusive: </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a) Considerar as questões e políticas populacionais nos Planos Estratégicos de Assistência (CASP) e Programas de Desenvolvimento Estratégico (DAP) a longo prazo. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">b) Preparar projeções do crescimento populacional para cada pais com analises da relação entre as tendências populacionais e o desenvolvimento econômico e social de cada pais e discuti-las com lideres nacionais. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">c) Oferecer mais programas de treinamento na área de economia demográfica para os funcionários mais importantes dos países menos desenvolvidos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">d) Planejar programas para que os ministros e importantes funcionários de governo bem como lideres influentes da vida privada conheçam pessoalmente a sede da ONU em Nova Iorque </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">e) Assegurar assistência aos lideres dos países menos desenvolvidos para incluírem as questões populacionais nos planos nacionais, particularmente quando esses planos se relacionam com os serviços de saúde, educação, recursos agrícolas, desenvolvimento, mercado de trabalho, distribuição eqüitativa da renda e estabilidade social. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">f) Assegurar também assistência aos lideres dos países menos desenvolvidos para integrarem os programas populacionais e os programas de planejamento familiar aos grandes setores do desenvolvimento: saúde, nutrição, agricultura, educação, serviços sociais, sindicatos trabalhistas, atividades feministas e programas de desenvolvimento comunitário. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">g) Empreender iniciativas para por em execução a Emenda Percy relativa a melhoria na condução da mulher. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">h) Dar assistência principalmente aos programas de desenvolvimento das regiões rurais.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 19/21) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para assegurar aos outros de nossas intenções devemos mostrar nossa ênfase no direito de cada pessoa e casal determinar livremente e de maneira responsável o numero e o espaçamento de seus filhos e no direito de terem informações, educação e meios para realizar isso, e mostrar que nos estamos sempre interessados em melhorar o bem-estar de todos.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 22, parágrafo 34) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Recomendamos mais ênfase nos meios de comunicações de massa, nas técnicas de comunicação mais modernas e em outros programas de incentivo e educação populacional da ONU e USA. E preciso dar mais prioridade aos programas de informação de planejamento familiar no mundo inteiro.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 23, parágrafo 36)</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há outra posição que sustenta que um numero cada vez maior de especialistas acredita que a situação populacional esta mais grave agora e mais difícil de resolver por meio de medidas voluntárias. Essa posição sustenta que, para impedir escassez de alimentos ainda maior e outras catástrofes demográficas, medidas mais enérgicas são necessárias e que e necessário também considerar algumas questões vitais como, por exemplo, nossas próprias formas de consumo, programa obrigatório e rígido controle de nossos recursos alimentícios.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 23, parágrafo 37) </span></div><h3><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></b></h3><h3><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">II - Relatório</span></span></b></h3><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>América Latina. </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Prevê-se que haverá rápido crescimento populacional nos seguintes países tropicais da América do Sul: Brasil, Peru, Venezuela, Equador e Bolívia. E fácil de ver que, com uma população atual de mais de 100 milhões, o Brasil domina demograficamente o continente; lá pelo fim deste século, prevê-se que a população do Brasil chegara aos 212 milhões de pessoas, o mesmo nível populacional dos EUA em 1974. A perspectiva de rápido crescimento econômico - se não for enfraquecida pelo excesso de crescimento demográfico - indica que o Brasil terá cada fez maior influencia na América Latina e no mundo nos próximos 25 anos.</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 22) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O principal fator que esta influindo na necessidade de matérias-primas não agrícolas e o nível de atividade industrial, regional e mundial. Por exemplo, os EUA, com 6% da população do mundo, consomem aproximadamente um terço dos recursos mundiais. A necessidade de matérias-primas, diferente da necessidade de alimentos, não tem ligação direta com o crescimento populacional. A atual escassez e elevados preços da maior parte das matérias-primas são conseqüências principalmente do aumento e desenvolvimento das regiões industrializadas nos anos de 1972 e 1973. </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 36) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nas ultimas décadas os Estados Unidos se tornaram cada vez mais dependentes da importação de minerais dos países em desenvolvimento e é provável que essa situação continue. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">................................................................. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nos casos extremos em que o crescimento populacional leve a fome endêmica, agitações de populações famintas e desordem social, essas condições não são muito favoráveis a sistemática exploração de depósitos minerais nem aos investimentos a longo-prazo que são necessários para o aproveitamento desses depósitos. Mas mesmo não havendo o problema da fome, as concessões as companhias estrangeiras poderão ser expropriadas ou sujeitas a intervenção arbitraria, a menos que sejam atendidas algumas das mínimas aspirações do povo de ter melhoria material e a menos que as condições de acesso e exploração convençam os governos e os povos de que esse aspecto da ordem econômica internacional “tem algo de bom para eles”. As ações governamentais, os conflitos trabalhistas, as sabotagens e os distúrbios civis põem em risco a calma exploração das matérias-primas necessárias. Ainda que o crescimento populacional obviamente não seja o único fator envolvido, esses tipos de transtornos são mais difíceis de acontecer sob conduções de baixo ou nenhum crescimento populacional.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 37) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Fatores mundiais</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nas nações industrializadas, o crescimento populacional aumenta a necessidade de produção industrial. Isso com o tempo contribui para esgotar os recursos nacionais de matérias-primas e requer fontes de pouca rentabilidade e suprimentos externos. Para obter matérias-primas, as nações industrializadas procuram localizar e desenvolver fontes externas de suprimento. A possibilidade de haver choques de interesses entre os países em desenvolvimento e evidente e já começou. E visível a discussão quando exigem direitos de águas territoriais e soberania nacional sobre os recursos minerais. Essa situação pode se tornar pior nas disputas pela exploração e pelo aproveitamento do solo oceânico.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 84) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Plano Mundial de População foi elaborado como um documento demográfico na Conferencia sobre População Mundial. Esse documento atrelou também as questões populacionais ao desenvolvimento econômico e social, ao bem-estar da família e a redução da fertilidade. Reconhece-se que os planos e os programas populacionais são muito importantes, mas só são parte dos programas de desenvolvimento social e econômico. Reconhece-se também que as nações tem soberania para escolher seus próprios programas e políticas populacionais. A impressão geral depois de cinco reuniões regionais de consultores sobre o Plano foi que teve o apoio de todos. Por isso, houve espanto geral quando no começo da conferencia o Plano foi sujeito a uma severa critica liderada pela Argélia, com o apoio de vários países africanos; pela Argentina, com o apoio do Uruguai, Brasil, Peru e também um limitado apoio de alguns outros países latino-americanos; pela Europa Oriental (menos a Romêmia); pela República Popular da China e pela Santa Se.</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 86) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todos os casais e indivíduos tem o direito humano básico de decidir com liberdade e responsabilidade o numero e o espaçamento de seus filhos e direito de terem informações, educação e meios para realizar isso.</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 88) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">As mulheres tem o direito a completa participação no processo de desenvolvimento, particularmente por meio de participação imparcial na vida educacional, social, econômica, cultural e política. Alem disso, deve-se aplicar as medidas necessárias para facilitar essa participação mostrando que as responsabilidades da família devem ser assumidas igualmente tanto pelo homem como pela mulher.</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 89) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Algumas recomendações mais importantes: </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. Os governos devem integrar as medidas e programas populacionais a abrangentes planos e programas sociais e econômicos e essa integração deve aparecer nas metas, meios e organizações de planejamento dentro do pais. Deve-se formar um grupo que cuide das questões populacionais e coloca-lo num elevado nível da estrutura administrativa nacional. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. Os países que acham que o crescimento de suas populações impede a realização de suas metas precisam considerar a adoção de políticas populacionais - por meio de um baixo nível de fertilidade e mortalidade. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. Deve-se dar máxima prioridade a redução da mortalidade e morbidez e ao aumento da expectativa de vida, e os programas nesse sentido devem alcançar as regiões rurais e os grupos não privilegiados. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">4. Os países devem ser estimulados a incentivar a educação apropriada com relação a paternidade responsável e a dar informações e meios para as pessoas que os desejarem. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">5. A meta do planejamento familiar e dos serviços relacionados deve ser impedir as gravidezes indesejadas e também eliminar a esterilidade ou sub-fecundidade involuntárias, a fim de possibilitar aos casais terem o numero de filhos que desejam. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">6. Os setores assistenciais, os assistentes sociais e os canais não-governamentais devem ser usados para ajudar a prestar serviços de planejamento familiar. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">7. Os governos com programas de planejamento familiar precisam considerar a </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">necessidade de coordena-los com os serviços de saúde e outros serviços que tenham como objetivo elevar a qualidade de vida.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">8. Os países que desejam fazer algo sobre os níveis de fertilidade precisam dar prioridade aos programas de desenvolvimento e aos planos de educação e saúde que tem efeito decisivo nas tendências demográficas, inclusive a fertilidade. A cooperação internacional deve ter como prioridade ajudar esses programas nacionais, os quais poderão incluir: redução na mortalidade infantil; mais educação, principalmente para as mulheres, melhoria na condução das mulheres, reforma agrária e apoio a velhice. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">9. Os países que acham que suas taxas de natalidade são prejudiciais aos seus objetivos nacionais são convidados a estabelecer metas quantitativas e por em execução programas para realiza-los ate 1985. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">10. Os países desenvolvidos devem ser estimulados a desenvolver políticas apropriadas para as questões da população, consumo e investimentos, tendo em mente a importante necessidade de melhorar a igualdade internacional. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">11. Porque a família e a unidade básica da sociedade, os governos devem dar assistência as famílias o quanto for possível, mediante serviços e legislacão. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">12. Os governos devem assegurar a total participação das mulheres na vida educacional, econômica, social, e política de seus países em igualdade de conduções com os homens. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">13. Uma série de recomendações são dadas para estabilizar a migração dentro dos países, particularmente políticas que reduzam as conseqüências indesejáveis da urbanização excessivamente rápida e que desenvolvam oportunidades nas regiões rurais e cidades pequenas, reconhecendo que os indivíduos tem direito de se mudar livremente dentro de suas fronteiras nacionais. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">14. Deve-se realizar acordos para regular a migração internacional de trabalhadores e para assegurar tratamento não discriminatório e serviços sociais para esses trabalhadores e suas famílias. Deve-se também tomar medidas para reduzir a saída dos indivíduos com capacidade intelectual dos países em desenvolvimento. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">15. Para garantir as informações necessárias sobre as tendências populacionais, os censos populacionais devem ser realizados em intervalos regulares e as informações sobre os nascimentos e mortalidade devem ser apresentadas, pelo menos, uma vez por ano. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">16. Deve-se intensificar as pesquisas com o objetivo de obter mais informações sobre as inter-relacões sociais, econômicas e políticas com as tendências populacionais; sobre os eficientes meios de reduzir a mortalidade infantil; sobre os métodos para integrar as metas populacionais aos planos nacionais, aos meios de incentivar melhor as pessoas, as analises das políticas populacionais em relação ao desenvolvimento socio-econômico, as leis e normas; sobre os métodos de controle da fertilidade que correspondam as variadas necessidades das pessoas e comunidades, inclusive metodos que não exijam supervisão medica; sobre as inter-relacões da saúde, nutrição e biologia reprodutiva; sobre os metodos para melhorar a utilização e distribuição dos serviços sociais, inclusive os serviços de planejamento familiar. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">17. Dar treinamento de modo interdisciplinar, para os profissionais da saúde, médicos, para-medicos, pessoas encarregadas de executar programas, importantes funcionários governamentais e lideres sociais, comunitários e trabalhistas, para que saibam conduzir os programas populacionais. Deve-se empreender programas de educação e informação que levem as informações sobre a questão populacional para todas as regiões dos países. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">18. Um importante papel do governo e apurar e avaliar os problemas e necessidades populacionais de seus países levando em consideração as conduções políticas, sociais, culturais, religiosas e econômicas; tal empreendimento deve ser realizado sistemática e periodicamente a fim de que sejam tomadas decisões sensatas, enérgicos e conscientes sobre as questões de população e desenvolvimento. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">20. O Plano de Ação deve ser coordenado estreitamente com o Plano Internacional de Desenvolvimento da Segunda Década do Desenvolvimento instituído pela ONU. Esse plano deve ser revisto em profundidade a cada cinco anos.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 90 a 93) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por exemplo, no México o foco do nosso plano deve ser trabalhar principalmente por meio de organizações privadas e multinacionais com o objetivo de incentivar o governo a dar mais atenção a necessidade de controle do crescimento populacional; em Bangladesh deveríamos dar assistência financeira e técnica em larga escala, dependendo da sinceridade dos pedidos específicos de programas; na Indonésia devemos responder aos pedidos de assistência, mas precisamos procurar fazer com que a Indonésia assuma tanto quanto for possível os gastos com seus próprios recursos (isto e, seus lucros petrolíferos excedentes). De modo geral, não devemos dar assistência bilateral em larga escala aos países subdesenvolvidos mais adiantados, tais como o Brasil e o México. Ainda que esses países estejam no topo de nossa lista de prioridades, nossa maneira de agir deve tomar em consideração o fato de que seus problemas muitas vezes se relacionam com políticas e decisões governamentais, não com a necessidade de assistência a ser concedida em larga escala.</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 105) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há também o perigo de que alguns lideres dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países desenvolvidos na questão do planejamento familiar como forma de imperialismo econômico e racial; isso bem poderia gerar um sério protesto.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 106) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já que o crescimento populacional e um importante fator no aumento da necessidade de alimento, a aplicação dos escassos recursos PL-480 devem tomar em consideração que medidas um pais esta empregando no controle populacional e na produção de alimentos. Contudo, nessa questão delicada e importante que seja evitada a aparência de coerção</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 107) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">As seguintes áreas parecem conter significativas possibilidades de contribuir para reduzir a fertilidade, as quais são discutidas nas seções subseqüentes: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- dar mínimos níveis de educação, principalmente para as mulheres; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- reduzir a mortalidade infantil; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- aumentar as oportunidades no mercado de trabalho, especialmente para as mulheres; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- criar um sistema de previdência social; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- adotar planos de desenvolvimento que façam com que o crescimento dos rendimentos favoreça os pobres, principalmente planos de desenvolvimento rural que se concentre na pobreza rural; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- ter como prioridade educar e ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos numerosas.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 111) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sem melhores garantias de que não haverá falta de alimentos, os problemas levarão a possíveis conflitos e levarão as pessoas a querer famílias mais numerosas como meio de garantir sua futura segurança econômica, anulando assim as campanhas de controle populacional e os programas de desenvolvimento.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 112) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os EUA fortaleceram a sua credibilidade como defensores da redução do crescimento populacional explicando que, embora não tenham nenhuma política de planos populacionais escrita, os EUA tem uma legislacão, políticas do Executivo e decisões de fórum que equivalem a uma política nacional e que o nosso nível de fertilidade nacional já esta abaixo do nível de substituição e provavelmente chegara a uma população estável no ano 2.000.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 113) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os EUA alem disso se ofereceram para colaborar com outras países doadores interessados e organizações (p. ex. OMS. UNFPA, Banco Mundial, UNICEF); incentivar os governos dos países menos desenvolvidos e outras instituições a prestarem serviços básicos de saúde de baixo custo, inclusive serviços de planejamento familiar e de saúde materno-infantil, que alcancem remotas áreas rurais. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A delegação dos Estados Unidos também afirmou que os EUA iriam solicitar ao Congresso mais assistência americana bilateral para os programas de planejamento familiar e para os programas de população, mais ajuda financeira para as atividades funcionais essenciais e para a UNFPA se os países mostrassem interesse em tal assistência. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada um desses compromissos e importante e deve ser adotado pelo governo dos EUA. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E vital que a campanha para desenvolver e fortalecer o envolvimento de lideres dos países menos desenvolvidos não seja vista por eles como uma política dos países industrializados para se utilizar de recursos e impedir e reduzir o poder dos países desenvolvidos. O aumento de tal consciência poderia gerar um ataque sério, que seria prejudicial a causa da estabilidade populacional. Por isso, os EUA e outros países “ricos” precisam tomar cuidado para que as políticas que eles advogam para os países menos desenvolvidos sejam aceitas dentro de seus próprios países (isso pode requerer debate e declaração publica das políticas que pretendemos). E, naturalmente, os próprio lideres dos países em desenvolvimento devem, sempre que possível, usar a sua posição de liderança política.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 113 e 114) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os EUA podem ajudar a diminuir as acusações de motivação imperialista por trás de seu apoio aos programas populacionais declarando reiteradamente que tal apoio vem da preocupação que os EUA tem com: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a) o direito de cada casal escolher com liberdade e responsabilidade o numero e o espaçamento de seus filhos e o direito de eles terem informações, educação e meios para realizar isso; e </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">b) o desenvolvimento social e econômico fundamental dos países pobres nos quais o rápido crescimento populacional e uma das causas e conseqüência da pobreza generalizada.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 115) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alem de procurar alcançar e influenciar os lideres nacionais, deve-se buscar mais apoio mundial para as campanhas relacionadas com as questões populacionais por meio de uso mais intenso dos meios de comunicação de massa e outros programas de motivação e educação populacional da ONU, USIA e USAID. Em nossos programas de informação pelo mundo inteiro, devemos dar grande importância a área populacional e estar dispostos a aceitar mais acordos de colaboração com instituições multilaterais nos programas de educação populacional. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro desafio será obter mais compreensão e apoio do publico e do Congresso americano aos fundos adicionais que são necessários para tal campanha, já que há outros programas que também necessitam de recursos. Para que os EUA possam preparar um programa eficiente, teremos de contribuir com considerável quantia de novos fundos. Por isso, e preciso reforçar a posição favorável dos membros do Congresso que no momento estão apoiando as ações dos EUA no campo populacional e recrutar seu apoio na tarefa de convencer outros. E necessário debate publico agora. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A colaboração e o envolvimento pessoal do Presidente, do Secretario de Estado, dos membros do Gabinete e seus representantes seriam úteis nessa campanha. O Congresso e o publico precisam ser bem informados para que o Executivo se preocupe seriamente com o problema e para que esse problema mereça mais de sua atenção. Os deputados do Congresso na Conferencia Mundial sobre População podem ajudar.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 117) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A conclusão dessa posição e que os programas obrigatórios podem ser necessários e que devemos estar dispostos a aceitar essas possibilidades agora. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os que são favoráveis a essa posição acreditam que os seguintes tipos de questões precisam ser consideradas: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Devem os EUA se empenhar completamente em limitar mais a população mundial com todos os custos políticos e financeiros, nacionais e internacionais que isso exigiria? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Devem os EUA estabelecer metas de produção agrícola ainda mais altas, metas que os ajudariam a dar mais recursos de alimentos para outros países? Devem ser nacional ou internacionalmente controlados? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Em que base então tais recursos de alimento devem ser fornecidos? O alimento seria considerado como instrumento de poder nacional? Seremos obrigados a escolher a quem dar assistência? Devem os programas populacionais ser usados como critério para tal assistência? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Estão os EUA prontos para aceitar o racionamento de alimentos como meio de ajudar as pessoas que não podem ou não querem controlar seu crescimento populacional? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Devem os EUA tentar mudar suas próprias formas de consumo de alimento utilizando aplicações mais eficientes das proteínas? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Devem os EUA iniciar um programa maior de pesquisas para tratar dos crescentes problemas do abastecimento de água notável, danos ecológicos e climas desfavoráveis? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por causa de sua limitação de tempo e implicações para a política nacional, não e possível dar respostas precisas a essas questões de estudo. Mas são perguntas necessárias se compreendemos a natureza drástica e duradoura do problema do crescimento populacional.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 118 e 119) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desde a criação do Fundo das Nações Unidas para as Atividades de População (FNUAP), a AID tem sido o maior contribuinte individual. Alem disso, com a assistência da AID varias organizações privadas de planejamento familiar (isto e, o Fundo Pathfinder, a Fundação Paternidade Planejada Internacional, o Conselho de População) tem aumentado de maneira significativa seus programas populacionais no mundo todo. Tais organizações ainda são as principais patrocinadoras das campanhas de planejamento familiar em muitos países em desenvolvimento.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 122) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em outros países de alta e menor prioridade a assistência dos EUA e restringida ou por causa da natureza das relações políticas ou diplomáticas com esses países (isto e Índia, Egito) ou por causa da falta de forte interesse governamental nos programas de redução populacional (isto e, Nigéria, Etiópia, México, Brasil). Em tais casos, a assistência técnica e financeira externa, se for desejada pelos países, teria de vir de outros doadores e/ou organizações internacionais e privadas (muitas das quais recebem contribuições da AID).” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 127 e 128) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Devemos ter como objetivo assegurar que os países em desenvolvimento façam com que todos os seus povos tenham acesso as informações, educação e meios de planejamento familiar ate 1980. Nossas campanhas devem incluir: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Mais programas financiados bilateral e unilateralmente pela AID, em conformidade com as prioridades acima citadas. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Mais assistência financeira as organizações privadas e multilaterais que possam trabalhar eficazmente na área populacional. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Mais pesquisas sobre o impacto na correlação dos vários fatores socio-econômicos que levam as pessoas a desejar o tamanho de suas famílias, e campanhas experimentais para ver se e possível empregar campanhas em maior escala para influenciar alguns desses fatores. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Mais pesquisas biomédicas para melhorar os meios existentes de controle de fertilidade e para desenvolver novos meios que sejam seguros, eficazes, baratos e atraentes tanto para homens como para as mulheres. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Meios inovadores de prestar serviços de planejamento familiar, tais como a utilização dos meios comerciais para a distribuição dos anticoncepcionais, e o desenvolvimento de sistemas de baixo custo para o fornecimento de eficientes serviços de saúde e planejamento familiar para os 85% das populações dos países menos desenvolvidos que ainda não foram alcançados por tais serviços. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Mais campanhas para conscientizar mais os lideres e os povos dos países menos desenvolvidos sobre as conseqüências do rápido crescimento populacional e para estimular mais os países menos desenvolvidos a se empenharem vigorosamente para reduzir a fertilidade.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 130 e 131) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O consenso e que os cinco fatores seguintes contribuem profundamente para o declínio da fertilidade: educação, principalmente das mulheres; redução da mortalidade infantil; oportunidades para as mulheres no mercado de trabalho; previdência social (a fim de dissipar o conceito de que os filhos são garantia de um futuro econômico); e a correlativa igualdade na distribuição da renda e no desenvolvimento rural. Há vários outros fatores, apurados em pesquisas, analise histórica e experiência, que também tem efeito na fertilidade, inclusive o adiamento do casamento e pagamentos diretos (inclusive financeiros) para os que aceitam o planejamento familiar.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 138) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que programas específicos na educação da mulher são mais econômicos (isto e, escola primaria, educação para a alfabetização não formal ou cursos vocacionais ou pré-vocacionais)? Quais em termos quantitativos aproximados, são os benefícios não-populacionais de um dólar adicional gasto na educação da mulher, em determinada situação, em comparação com outras alternativas de investimento não-populacional? Quais os benefícios populacionais de um dolar gasto na educação da mulher em comparação com outros investimentos relacionados com a população, tais como o fornecimento de anticoncepcionais ou os serviços de assistência materno-infantil? E, em ultima analise, qual e a população total mais o beneficio de investimento em determinado programa de educação da mulher em comparação com a população total mais os benefícios das possíveis oportunidades de investimentos alternados? </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 139) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Programas práticos e simplificados de educação devem ser desenvolvidos. Esses programas devem, onde for possível, incluir currículos específicos que motivem a próxima geração a desejar famílias de dois filhos, a fim de assegurar esse nível de fertilidade em duas ou três décadas. A AID deve incentivar e responder aos pedidos de assistência em expandir a educação básica e em introduzir o planejamento familiar no currículo.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 144) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conforme foi proposto em Bucareste, os EUA devem unir os países doadores, a OMS, o UNFA, a UNICEF e o Banco Mundial e criar um consorcio com o objetivo de dar assistência aos países subdesenvolvidos mais pobres para que possam estabelecer seus próprio sistemas públicos de saúde que alcancem todas as regiões de seus países, sistemas que possam, num razoável período, ser sustentados pela própria nação. Tais sistemas incluiriam os serviços de planejamento familiar como parte normal de seus serviços.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 150) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>3. Aumentar as oportunidades no mercado de trabalho, principalmente para as mulheres </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Debate </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O emprego e a chave para o aumento da renda... As boas oportunidades de trabalho fazem com que os pais limitem o tamanho de sua família e invistam no bem-estar dos filhos que eles tem. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A condução e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são de extrema importância na redução do tamanho da família. Para as mulheres, o emprego fora do lar oferece uma alternativa para um casamento e maternidade precoces, e incentiva a mulher a ter menos filhos após o casamento... As pesquisas, mostram que a redução da fertilidade esta relacionada como trabalho da mulher fora do lar... </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A melhoria da condução legal e social da mulher da as mulheres maior voz nas decisões que elas tomam sobre as suas vidas, inclusive o tamanho da família, e pode dar oportunidades alternativas a maternidade, reduzindo assim os benefícios de ter filhos. </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 151) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">R<b>ecomendações </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. A AID deve buscar oportunidades de ajudar os programas nacionais de desenvolvimento econômico a fim de aumentar o papel das mulheres no processo de desenvolvimento. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. A AID deve rever seus programas de treinamento e educação a fim de providenciar para que esses programas dêem igual acesso as mulheres. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. A AID deve aumentar os cursos pré-vocacionais e vocacionais a fim de envolver as mulheres de modo mais direto no aprendizado de ofícios que podem aumentar sua renda e conduções na comunidade (isto e, funções paramédicas relacionadas com o fornecimento de serviços de planejamento familiar). </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">4. A AID deve encorajar o desenvolvimento e a colocação de mulheres dos países menos desenvolvidos como integrantes importantes nas tomadas de decisão nos programas de desenvolvimento, particularmente nos programas que tenham como objetivo aumentar o papel das mulheres como produtoras de bens e serviços, e por outro lado, melhorar o bem-estar das mulheres (isto e, os programas nacionais de credito e financiamento, e os programas nacionais de saúde e planejamento familiar). </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">5. A AID deve encorajar, onde for possível, a ativa participação das mulheres no mercado de trabalho a fim de promover salário igual para trabalho igual, iguais benefícios e iguais oportunidades de emprego. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">6, A AID deve continuar a rever seus programas e projetos a fim de observar seu impacto sobre as mulheres dos países subdesenvolvidos e ajusta-los, conforme for necessário, para que promovem maior participação das mulheres - particularmente aquelas das classes mais baixas - no processo de desenvolvimento.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 152 e 153) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muito pouca atenção e dada a educação populacional e a educação sexual nas escolas e na maior parte dos países nenhuma atenção e dada a essa questão nas primeiras séries, as quais são tudo o que 2/3 a 3/4 das crianças conseguem alcançar. Contudo, e fácil de ver que as campanhas de controle da natalidade dirigidas aos adultos, mesmo com o máximo de êxito, farão com que eles aceitem a contracepção para reduzir a natalidade só ao nível do desejado tamanho da família - e as pesquisas sobre atitudes, praticas e conhecimentos mostram que essa media de tamanho desejado e de 4 ou mais filhos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A grande necessidade e convencer as massas da população que e para o seu beneficio individual e nacional ter, em media, só 3 ou então dois filhos.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 157 e 158) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Recomendação </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para que a AID estimule campanhas especificas a fim de desenvolver meios de educar as crianças de idade escolar primaria a abraçar o ideal da família de dois filhos e para que a UNESCO seja solicitada para tomar a liderança mediante educação formal e informal. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Recomendações gerais para os órgãos da ONU </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto a cada uma das seis categorias acima o Estado e a AID devem realizar campanhas especificas para fazer com que a ONU, a OMS, a OIT, a FAO, a UNESCO, a UNICEF e a UNFA tomem papel de liderança nos órgãos ligados a ONU com mais programas e campanhas, citando o Plano Mundial de População.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 159) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 1967 o Secretario Geral criou um Fundo de Credito para financiar o trabalho no campo populacional. Em 1969 o Fundo recebeu um novo nome Fundo das Nações Unidas para as Atividades de População (FNUAP), o qual foi posto sob a supervisão geral do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Durante esse período também os mandatos das Agências Especializadas foram modificados a fim de permitir que esses órgãos tenham maior envolvimento nas atividades populacionais. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O papel do FNUAP foi definido por uma resolução ECOSOC em 1973: a) desenvolver a concentração e a capacidade de responder as necessidades nas áreas de população e planejamento familiar; b) promover a concentração nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos das implicações sociais, econômicas e ambientais dos problemas populacionais; c) dar assistência aos países em desenvolvimento; e d) promover programas populacionais e coordenar projetos sustentados pelo FNUAP. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A maioria dos projetos financiados pelo FNUAP são implementados com a assistência de organizações das Nações Unidas, inclusive a Comissão Econômica Regional, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização de Agricultura e Alimentos (FAO), a Organização de Educação Cultural e Científica das Nações Unidas (UNESCO) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). Foram feitos acordos de colaboração com a Associação de Desenvolvimento Internacional (IDA), que e filial do Banco Mundial, e com o Programa Mundial de Alimentos. </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 164 e 165) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Os EUA devem continuar a sustentar as campanhas multilaterais no campo populacional: </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a) aumentando (sujeito as decisões do Congresso) a assistência financeira ao Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) considerando: 1 - as crescentes necessidades do UNFPA; 2 - melhorar a capacidade do UNFPA; 3 - ate que ponto os fundos do UNFPA são usados para os objetivos dos EUA e quanta assistência financeira o UNFPA precisara dos EUA; 4 - a possibilidade de que sem maior assistência americana o UNFPA não conseguira levantar fundos suficientes para o seu orçamento de 1975 e anos seguintes.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 166) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A cooperação das organizações e grupos privados a nível regional, nacional e mundial e indispensável para o sucesso de um plano populacional global. Esses grupos dispõem de importantes contribuições intelectuais e suporte político bem como de prestação de serviços de planejamento familiar, de serviços de saúde e de informações.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 167) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alem de criar o clima para o declínio da fertilidade, conforme indicado numa seção anterior, e indispensável fornecer técnicas eficientes e seguras de controle da fertilidade” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 168) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Recomendações: </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Recomenda-se um aumento gradual, pelos próximos três anos, ate chegar a um total de 100 milhões de dólares anuais para as pesquisas na área de contracepção e fertilidade. Esse e um aumento de 60 milhões sobre os atuais 40 milhões gastos pelos maiores órgãos federais nas pesquisas biomédicas. Desse aumento 40 milhões seriam gastos em pesquisas de curto prazo. O atual gasto de 20 milhões nas iniciativas de longo-prazo - na maior parte pesquisas biomédicas básicas - duplicaria. Esse aumento nos programas necessitaria consideravelmente mais funcionários dos órgãos federais que sustentam esse trabalho. As áreas recomendadas para maior pesquisa são: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>1. Iniciativas a curto prazo. </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essas iniciativas incluem melhoria e teste de campo das técnicas existentes e desenvolvimento de novas técnicas. Espera-se que algumas dessas iniciativas possam ser utilizadas dentro de cinco anos. As iniciativas especificas de curto-prazo que merecem mais experiências são: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a. Os anticoncepcionais orais tem se tornado populares e amplamente usados; mas as excelentes combinações e doses do hormônio esteróide para as populações dos países menos desenvolvidos precisam ser mais examinadas e explicadas. São necessários mais estudos de campo em vários ambientes. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aumento aproximado do custo: $3 milhoes anualmente. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">b. Os dispositivos intra-uterinos de diferentes tamanhos, formas e bioatividade devem ser desenvolvidos e testados para se apurar os níveis de eficiência, segurança e aceitabilidade. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aumento aproximado do custo: $ 3 milhoes anualmente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">c. Melhores metodos de prever a ovulação serão importantes para os casais que desejem praticar o ritmo com mais certeza de deficiência. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aumento aproximado do custo: $3 milhoes anualmente</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">d. esterilização de homens e mulheres tem recebido ampla aceitação em varias regiões onde um método simples, rápido e seguro e prontamente disponível. A esterilizacao feminina tem sido aperfeiçoada por avanços técnicos com laparoscópios, colposcópio e principalmente pelas simplificadas técnicas de cirurgia abdominal. Os aperfeiçoamentos também com a utilização de grampos tubais, metodos transcervicais e técnicas mais simples oferecem considerável chance de melhor segurança e aceitabilidade. A esterilizacao masculina e feminina poderá se tornar ainda mais popular se puderem ser desenvolvidas técnicas reversíveis. Para os homens varias técnicas atuais tem essa possibilidade, mas requerem mais aperfeiçoamento e estudos. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aumento aproximado do custo: $ 6 milhoes anualmente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">e. Os anticoncepcionais inevitáveis, para mulheres, que funcionam por três meses ou mais e sejam administrados por para-profissionais, sem duvida alguma serão um progresso significativo. Os metodos disponíveis hoje desse tipo são restringidos por causa de seus efeitos colaterais e riscos potenciais. Há motivo para crer que esses problemas poderão ser superados por meio de mais pesquisas. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aumento aproximado do custo: $ 5 milhoes anualmente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">f. Os meios leuteolíticos e auto-progesterona de controle da fertilidade, que incluem a utilização das prostaglandinas, são teoricamente atraentes, mas ainda resta muito trabalho para fazer. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aumento aproximado do custo: $ 7 milhoes anualmente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">g. Métodos não-clínicos. São necessárias mais pesquisas no campo dos metodos não-clínicos, os quais incluem os espumas, os cremes e os Preservativos (condons). Esses metodos podem ser usados sem supervisão medica. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aumento aproximado do custo $ 5 milhoes anualmente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">h. Estudos de campo. As experiências clínicas dos novos metodos nos ambientes em que serao usados são indispensáveis para testar o seu valor nos países em desenvolvimento e para escolher o melhor dos vários metodos possíveis em determinado ambiente. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aumento aproximado do custo $ 8 milhoes anualmente”</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 171 a 173) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Os serviços de planejamento familiar nos países menos desenvolvidos são, no momento, prestados pelos seguintes meios: </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">1 - As clínicas ou centros de saúde operados pelo governo que oferecem só o planejamento familiar; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">2 - As clínicas ou centros de saúde operados pelo governo que oferecem o planejamento familiar como parte de um serviço de saúde mais amplo; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">3 - Os programas operados pelo governo que se concentram nos contatos de porta em porta, realizados por funcionários de planejamento familiar que distribuem anticoncepcionais aos que os desejam e/ou os encaminham as clínicas; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">4 - As clínicas ou centros de saúde operados por organizações privadas (isto e, associações de planejamento familiar); </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">5 - Os estabelecimentos comerciais que em muitos países vendem condon, anti-concepcionais orais e as vezes espumas espermicidas pagos no caixa; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">6 - Médicos particulares.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 175 e 176) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>1- Sistema de Distribuição Integrada: </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse meio envolve o fornecimento de planejamento familiar junto com os serviços de saúde e/ou nutrição, principalmente mediante programas dirigidos pelo governo. Há claras razoes estratégicas que mostram que esses serviços devem ser prestados de forma integrada. Bem poucos países subdesenvolvidos tem os recursos, em termos de finanças e pessoal especializado, para ajuda-los a desenvolver cada tipo de serviço para os 85% de sua população. Ao combinar vários serviços num só sistema de distribuição eles poderão conseguir o máximo de impacto com poucos recursos </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Finalmente, prestar serviços de planejamento familiar dentro de programas de serviços de saúde de maneira mais ampla ajudaria os EUA a combater a acusação ideológica de que os EUA estão mais interessados em limitar o numero de pessoas dos países menos desenvolvidos do que em seu futuro e bem-estar.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 176) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>2. Estabelecimentos Comerciais.</b> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em um numero cada vez maior de países subdesenvolvidos, os anticoncepcionais (tais como condon, espuma e pílula) estão sendo postos a venda, sem necessidade de receita medica, nos estabelecimentos comerciais tais como as drogarias. Os estabelecimentos comerciais oferecem um meio pratico e de baixo custo para prestar serviços de planejamento familiar, uma vez que utilizam um sistema de distribuição já existente e não envolvem o financiamento de programas de expansão de instalações clínicas publicas de distribuição. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">* Por razoes óbvias, a iniciativa de distribuir, por meio de estabelecimentos comerciais, produtos que requerem prescrição medica deve ser tomada pelo governo local e não pelo governo dos EUA. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A AID e organizações privadas como a IPPF estão no momento testando esquemas de distribuição comercial em vários países menos desenvolvidos a fim de obter mais informações sobre a possibilidade, custos e grau de aceitação do planejamento familiar realizado através dos estabelecimentos comerciais. A AID esta gastando atualmente 2 milhoes de dólares por ano nessa área. </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 178/179) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Recomendações: </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. A AID deve ter como objetivo, em seu programa de assistência populacional, ajudar a alcançar e envolver os casais que tem fertilidade mais elevada e que não tem acesso aos serviços de planejamento familiar. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. Os meios de distribuição dos serviços de planejamento familiar que parecem ter mais possibilidade de alcançar esses casais devem ser vigorosamente empregados. Por exemplo: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a. Os EUA precisam mostrar disposição para se unir com outros doadores e organizações a fim de incentivar os governos dos países subdesenvolvidos e outras instituições a tomarem mais ação para prestar serviços de saúde e de planejamento familiar de baixo custo para os grupos de suas populações que ainda não foram alcançados por tais serviços. Conforme o Titulo X da legislacão e política atual da AID, a AID deve estar preparada para das assistência substancial nessa área em resposta aos pedidos sinceros. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">b. Os serviços prestados devem tomar em consideração as capacidades dos governos de países subdesenvolvidos ou instituições a fim de garantir completa responsabilidade, dentro de razoável período de tempo, pelo financiamento e administração do nível de serviços envolvidos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">c. As campanhas de assistência da AID e outros doadores devem utilizar, ate onde for possível, os sistemas e os funcionários de cada pais nos serviços de distribuição, e devem ter como objetivo promover a ação local (comunitária). </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">d. A AID deve continuar a dar o seu apoio aos testes na área da distribuição comercial dos anticoncepcionais e da aplicação das descobertas úteis a fim de explorar mais as possibilidades e a duplicação desse meio. Deve-se encorajar outros doadores e organizações a fazerem campanhas nessa área.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 180/181) </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Nota especial:</b> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora os órgãos que estão participando desse estudo não tenham recomendações especificas para propor com relação ao aborto, acredita-se que as questões seguintes são importantes e devem ser consideradas no contexto de uma estratégia global de população. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Aborto </span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. Praticas mundiais de aborto </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Certos fatos sobre o aborto precisam ser entendidos: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- nenhum pais já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Estima-se que trinta milhoes de gravidezes sejam interrompidas anualmente por meio do aborto no mundo todo. Os dados mais precisos mostram que 7 por cento da população do mundo vive em países onde o aborto e proibido sem exceção e 12 por cento em países onde o aborto e permitido só para salvar a vida da mulher grávida. Mais ou menos 15 por cento vive em países onde as leis autorizam o aborto por razoes medicas mais amplas, isto e, a vida da mulher, e as vezes também por razoes eugênicas e/ou jurídicas (estupro, etc). Os países onde os fatores sociais podem ser tomados em consideração para justificar a interrupção da gravidez possuem 22 por cento da população mundial e os países que permitem o aborto eletivo para algumas categorias de mulheres possuem 36 por cento. Não há dados sobre os restantes 8 por cento; no entanto, parece que a maioria dessas pessoas vive em áreas com restritas leis de aborto. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- As leis de aborto de muitos países não são estritamente cumpridas e alguns abortos por razoes medicas são provavelmente tolerados na maioria dos lugares. E bem conhecido que em alguns países com leis bastantes restritivas, pode-se abertamente conseguir aborto de médicos, sem interferência das autoridades. Por outro lado, a autorização legal do aborto eletivo não garante que o aborto a pedido possa realmente ser obtido por todas as mulheres que querem interromper suas gravidezes. A falta de instalações e funcionários médicos ou atitudes conservadoras entre os médicos e administradores de hospital podem de maneira eficaz diminuir o acesso ao aborto, principalmente para as mulheres econômica e socialmente destituídas. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. A legislacão dos EUA e as políticas com relação ao aborto. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos tenha invalidado as leis de aborto da maioria dos estados em janeiro de 1973, o assunto ainda continua politicamente sensível. As ações do governo dos EUA com relação ao aborto são restringidas, conforme e mostrado pela seguinte legislacão federal e pelas conseqüentes decisões dos ministérios e órgãos envolvidos </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a. O programa da AID </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A parte predominante do programa de assistência da AID tem se concentrado nos metodos anticoncepcionais e de previsão. No entanto, a AID reconheceu que, sob as conduções dos países em desenvolvimento, os metodos de previsão não só são frequentemente difíceis de conseguir, mas também falham por causa da ignorância, falta de preparação, uso errado e falta de uso. Por causa dessas ultimas conduções, um numero cada vez maior de mulheres dos países em desenvolvimento vem recorrendo ao aborto, geralmente sob conduções perigosas e muitas vezes fatais. Sem duvida alguma o aborto, legal ou ilegal, tem se tornado o mais amplo método de controle de fertilidade em uso hoje no mundo. Já que nos países em desenvolvimento a pratica cada vez mais ampla do aborto e realizada muitas vezes sob conduções precárias, a AID tem trabalhado por meio de pesquisas para reduzir os riscos de saúde e outras complicações que as formas arriscadas e ilegais de aborto causam. O resultado e que foi desenvolvido um “Kit de Regulação Menstrual”, um método de controle de fertilidade simples, barato, seguro e eficiente que e fácil de usar sob as conduções dos países subdesenvolvidos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Seção 114 do Decreto de Assistência Externa de 1961 (P.L. 93-189), conforme a emenda de 1974 acrescenta pela primeira vez restrições no uso dos fundos da AID para aborto. A cláusula declara que “Nenhum fundo concedido (para realizar essa parte I do Decreto) poderá ser usado para pagar a realização de aborto como método de controle de natalidade ou para motivar ou coagir alguma pessoa a praticar abortos” </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para cumprir o disposto na Seção 114, a AID decidiu que os fundos para a assistência externa não serao usados para: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">i) providenciar ou distribuir equipamento com o objetivo de provocar abortos como método de planejamento familiar. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">ii) sustentar diretamente campanhas de aborto nos países menos desenvolvidos. Contudo a AID pode dar assistência, de programas populacionais, aos países subdesenvolvidos e as instituições enquanto os fundos da AID forem empregados nos aspectos admissivéis de tais programas </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">iii) programas de informação, educação, treinamento ou comunicação que promovam o aborto como método de planejamento familiar. No entanto, a AID continuara a financiar o treinamento de médicos nos países menos desenvolvidos nos mais modernas técnicas usadas no campo da ginecologia e obstetrícia, e não desqualificara tais programas de treinamento se eles incluírem a interrupção da gravidez dentro do currículo geral. Tal treinamento só e concedido conforme a decisão dos participantes </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">iiii) pagar mulheres nos países subdesenvolvidos para terem aborto como método de planejamento familiar ou pagar pessoas para realizar aborto ou instigar pessoas a terem abortos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os fundos da AID poderão continuar a ser usados nas pesquisas sobre o aborto, desde que o Congresso especificamente resolva não incluir essas pesquisas entre as atividades proibidas. Um importante efeito da resolução e determinação política e que a AID não se envolvera em programas para desenvolver ou promover mais o “Kit de Regulação Menstrual”. Entretanto, outros doadores ou organizações poderão se interessar em promover com seus próprio fundos a disseminação desses promissor método de controle da fertilidade. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">b. Os programas do DHEW </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Seção 1008 do Decreto de Pesquisa Populacional e Serviço de Planejamento Familiar de 1970 (P. L. 91-572) declara que “Nenhum fundo destinado sob este titulo será usado em programas onde o aborto e um método de planejamento familiar”. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">DHEW tem sido estritamente fiel ao intento do Congresso e não ajuda as pesquisas sobre aborto. Contudo, os estudos das causas e conseqüências do aborto são permitidos. A Extensão do Decreto de Serviço de Saúde Publica (P.L. 93-45) contem Emenda da Igreja, a qual estabelece o direito aos profissionais da saúde (tanto pessoas como instituições) de se recusarem a realizar um aborto se isso entra em choque com princípios religiosos ou morais. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">c. Legislação proposta com relação as pesquisas sobre o aborto </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há varias emendas propostas e projetos de lei no Congresso que são mais restritivos quanto as pesquisas sobre o aborto do que qualquer parte da legislação acima citada. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seria insensato restringir as pesquisas sobre o aborto pelos seguintes motivos: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. A natureza persistente e ubíqua do aborto. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. A falta geral de técnicas seguras de aborto. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. A restrição as pesquisas sobre as drogas e dispositivos abortivos poderia: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a. eliminar o aperfeiçoamento do DIU </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">b. impedir o aperfeiçoamento de drogas que poderiam ter outras utilidades benéficas. Um exemplo e o metrotexate (R) que e agora usado para curar o coriocarcinoma - um tumor no útero ate agora fatal. No começo essa droga era usada para causar o aborto.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Páginas 182 183-185) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. A utilização dos satélites americanos de transmissão para disseminar informações sobre a saúde e planejamento familiar nos países subdesenvolvidos mais importantes: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um fator importante no uso eficaz das técnicas anticoncepcionais existentes tem sido o problema da educação. Em particular, esse problema é gravíssimo nas regiões rurais dos países menos desenvolvidos. Há necessidade de desenvolver sistemas de comunicações econômicos dirigidos as regiões rurais, sistemas que, juntamente com diretas campanhas governamentais locais, prestam abrangentes informações sobre a saúde e, principalmente orientação sobre o planejamento familiar. Uma nova técnica de apoio que esta sendo aperfeiçoada e a do satélite de transmissão. A NASA e o “Fairchild” desenvolveram recentemente o ATS (Satélite de Tecnologia Aplicada), no momento em órbita, que tem a capacidade de transmitir programas educacionais de televisão para regiões isoladas via pequenos e baratos receptores comunitários. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sexto Satélite de Tecnologia Aplicada da NASA foi lançado em órbita geosincrona sobre as Ilhas Galapagas em 30 de maio de 1971. Será utilizado por um ano nessa posição para prestar serviços de educação e saúde para milhoes de americanos nas remotas regiões dos Estado das Montanhas Rochosas, Alasca e Apalachia. Durante esse período será usado por curto prazo pelo Brasil a fim de demonstrar como esse satélite de comunicação pode ser usado para transmitir para 500 escolas em sua rede de televisão educativa existente no Rio Grande do Norte.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 189) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“2. Os limitados fundos para os programas de incentivo e educação sobre o planejamento familiar devem ser aplicados de maneira econômica. As transmissões de imagens via satélite podem oferecer oportunidades econômicas principalmente onde a decisão já tenha sido tomada - sem relação com o planejamento familiar - de empreender sistemas rurais de televisão de grande escala. Onde puderem ser usados nesses países, os sistemas de satélite devem ser utilizados, se forem econômicos. As pesquisas devem dar atenção especial aos custos e a deficiência dos vários meios de comunicação. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. Onde a necessidade de educação seja óbvia e um eficiente sistema tenha sido desenvolvido, recomendamos utilização mais eficaz dos meios de comunicação existentes e tradicionais: rádio, literatura, posteres, etc. conforme já discutido na Parte 1 acima.” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 193) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Contudo, o governo dos Estados Unidos e as organizações privadas dão mais atenção ao assunto do que os outros países doadores exceto, talvez, a Suécia, a Noruega e a Dinamarca. A Franca não da nenhuma contribuição significativa, verbal ou financeiramente. A URSS não mais se opõe as campanhas dos órgãos dos EUA, mas não da nenhum apoio” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 194) </span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“a. Alem das recomendações especificas de ação, enumeradas na seções precedentes, os órgãos dos EUA devem usar o prestígio do Plano Mundial de População para adiantar todas as recomendações de ação importantes feitas pelo Plano a fim de gerar mais eficientes programas de limitação do crescimento populacional. A AID deve trabalhar junto com o UNFPA para tentar aumentar os recursos para os programas de assistência populacional, principalmente de não-OECD, doadores não-tradicionais” </span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Página 196)</span></div></td></tr>
</tbody></table><!-- #EndEditable --></td></tr><br />
<tr> <td style="text-align: justify;"><img height="10" src="http://www.providafamilia.org.br/img/espaco.gif" width="20" /> </td></tr><br />
<tr> <td> <table border="0" cellpadding="3" cellspacing="0" style="text-align: justify;"><tbody>
<tr> <td class="Header" width="100%"><b><br />
</b></td></tr>
</tbody></table></td></tr>PÓLIS EDUCACIONALhttp://www.blogger.com/profile/14131082734406705745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6781524349041638872.post-81664188359551735292010-09-22T14:22:00.000-07:002010-09-22T14:22:12.220-07:00O BRASIL ESTÁ DESPERTANDO<span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 19.2px; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="line-height: 20px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19.2px;"><b style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 24px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grupo lança manifesto pela democracia</span></span></span></b></span></div><div style="line-height: 20px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19.2px;"><b style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 24px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></b></span></div><div style="line-height: 20px;"><div class="ecxMsoPlainText" style="background-color: red; font-weight: bold; line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><i style="font-style: italic; line-height: 20px;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Personalidades de diferentes setores promovem hoje em SP ato público com o objetivo de 'brecar a marcha para o autoritarismo'</span></span></span></i></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estado de São Paulo. 22 de setembro de 2010</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span style="background-color: yellow; font-style: italic; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Num momento em que o governo do presidente Lula se dedica a investidas quase diárias contra a liberdade de informação e de expressão e critica a imprensa por divulgar notícias sobre irregularidades na Casa Civil, um grupo de personalidades de diferentes setores - entre eles juristas, intelectuais e artistas - decidiu lançar um "Manifesto em Defesa da Democracia", cuja meta é "brecar a marcha para o autoritarismo</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">".</span></span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span style="background-color: yellow; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O ato público será realizado hoje, ao meio dia, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">.</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entre seus signatários estão o jurista </span></span><span style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hélio Bicudo, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso, os cientistas políticos Leôncio Martins Rodrigues, José Arthur Gianotti, José Álvaro Moisés e Lourdes Sola,o poeta Ferreira Gullar, d. Paulo Evaristo Arns, os historiadores Marco Antonio Villa e Bóris Fausto, o embaixador Celso Lafer, os atores Carlos Vereza e Mauro Mendonça e a atriz Rosamaria Murtinho</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">.</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Em uma democracia, nenhum dos poderes é soberano", diz o manifesto em sua abertura. Nos seus 14 parágrafos, ele aponta desvios e abusos do governo federal. "Hoje, no Brasil", diz o texto, "</span></span><span style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">os inconformados com a democracia representativa se organizam para solapar o regime democrático.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">" Mais adiante, considera "</span></span><span style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">inconcebível" que "uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita"</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">.</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O historiador Marco Antônio Villa, da Universidade Federal de São Carlos e um dos signatários do manifesto, decidiu aderir porque vê nos recentes atos do governo "u</span></span><span style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">ma ameaça concreta" à democracia no País. "É uma preocupação geral com o que está ocorrendo no País, e hoje (ontem) o Lula mais uma vez reforçou</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">", disse, em referência às críticas do presidente à imprensa, feitas em viagem ao Tocantins. "O manifesto é uma síntese dessas preocupações." Caso um eventual governo Dilma consiga eleger três quintos do Congresso, advertiu, "eles conseguirão fazer mudanças constitucionais a seu bel-prazer. E se você tiver uma parte da legislatura formada por "Tiriricas", corremos sério risco. Nada melhor para um Executivo autoritário do que um Legislativo desmoralizado". Para Villa, "é preciso dar um grito de alerta". Ele acredita que "há muitas pessoas que comungam dessa preocupação" e que o manifesto funcionará como forma de agregá-las. "Não se pode achar que ataques, ameaças e agressão fazem parte da política", diz.</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O cientista político Leôncio Martins Rodrigues, que também subscreveu o documento, avalia que </span></span><span style="background-color: yellow; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">as ameaças à democracia têm origem na postura do presidente, opinião também manifestada por José Arthur Gianotti. "Lula não pode misturar as funções de homem de Estado e líder partidário. Ele também é meu presidente, independentemente do meu partido</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">", afirma Gianotti.</span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><br />
</span></span></span></b></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">A ÍNTEGRA DO </span></span></span></b></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">"MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA"</span></span></span></b></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></b></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b style="font-weight: bold; line-height: 20px;"><span lang="PT-BR" style="color: black; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></span></b></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">"Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no ''outro'' um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.</span></span></b></i></span></span></span></div><div class="ecxMsoPlainText" style="line-height: 20px; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #20124d;">Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos."</span></span></b></i></span></span></span></div></div>PÓLIS EDUCACIONALhttp://www.blogger.com/profile/14131082734406705745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6781524349041638872.post-48992058244349147902010-09-21T17:05:00.000-07:002010-09-21T17:05:26.870-07:00<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estimados colegas de profissão e estudantes de Geografia,<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">envio-lhes para que sirva como material para uma discussão de alto nível ou como complemento didático para o ensino de nossa ciência o artigo A Bolha Brasil, publicado no Jornal do Commercio. O artigo foi escrito por um renomado economista aqui de Pernambuco, dr. Jacques Rebemboim. Ele trabalha atualmente com a questão da Economia Ambiental e há dois anos organizou, juntamente com a jornalista Leda Rivas, o livro Um Homem Chamado Nordeste. sobre Manuel Correia de Andrade. O artigo merece ser lido, mesmo que se discorde dele, e debatido.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saudações Geográficas</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lucivânio Jatobá</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">A bolha Brasil</span></b><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Publicado no JORNAL DO COMMERCIO</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Recife, em 18.09.2010<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 15px;"><b><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 15px;"><b>Jacques Ribemboim - jacquesribemboim@oi.com.br</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 15px;"><b><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Contrariamente ao que se tem propagado, os fundamentos da economia brasileira não estão sólidos. Por mais que se apregoe o contrário, o crescimento não é sustentável. A recente explosão de consumo foi antes uma resposta a estímulos fiscais e creditícios de curto prazo, e não devido a uma revolução na estrutura produtiva do País.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A crise internacional iniciada em 2008 (sem data para acabar) levou o governo a adotar medidas como a redução do IPI sobre automóveis e o aumento do crédito ao consumidor, fazendo uso dos bancos oficiais, em condições nunca sonhadas: prazos de 60 meses, juros abaixo de 2% ao mês e um bom período de carência. A classe média nunca se viu tão endividada e os lucros do Banco do Brasil foram às alturas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns economistas saudaram essas ações como keynesianas. Contudo, observe-se que Keynes propunha interveniência anticíclica via aumento do investimento, e somente após e em decorrência deste, é que se teria o aumento do consumo. O que se vê agora é o contrário. Estimula-se prioritariamente o consumo, o das famílias e o do governo, seja por meio do crédito fácil, seja por redução de impostos, ou ainda devido ao aumento da folha dos servidores. O investimento público e privado, ao contrário, mantém-se baixo, em torno de 18% do PIB, deste modo virando Keynes de ponta-cabeça.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na economia real, as famílias anteciparam suas aquisições, aproveitando os estímulos temporários, concentrando em poucos meses o que consumiriam nos próximos anos. Infelizmente, depois de um surto consumista, vem sempre uma crise de sustentabilidade, em particular, no setor de imóveis e de bens duráveis em geral.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto isso, os projetos públicos de investimentos em infraestrutura permaneceram pífios porque o governo optou por expandir seus gastos correntes, em detrimento de projetos estruturadores, embora cuide de repelir qualquer rumor acerca de falta de dinheiro, atribuindo ao Ibama, ao TCU e à Lei 8.666, o atraso de suas obras.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em economia, não há mágicas. O governo lançou a esmo um Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC-1, sabendo que não iria realizá-lo. Em Pernambuco, especialmente, só obtivemos promessas. Nem mesmo a duplicação da BR-101-Norte foi concluída. Ainda assim, para fins eleitoreiros, o governo lançou o PAC-2, o qual, cúmulo da ironia, prevê a duplicação da BR-101-Sul. Se o PAC-1 foi irresponsável, o PAC-2 é imoral.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em meio a este cenário, as pessoas confundem políticas demagógicas com políticas de desenvolvimento sustentável. A popularidade do presidente Lula tornou-se tão elevada que mesmo os políticos de oposição hesitam em criticá-lo (fenômeno a que Krugman chamaria de pop internationalism, uma unanimidade em cima do pensamento fácil). Não obstante, o chefe do executivo erra, ao favorecer o hoje em prejuízo do amanhã.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O aumento do consumo desconectado do aumento de produtividade gera desequilíbrios de médio e longo prazo, tais como, inflação, desequilíbrio fiscal, déficit comercial, elevação dos juros, endividamento das famílias, congestionamentos em geral (de trânsito, de serviços) e maior pressão sobre o meio ambiente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O impaludismo consumista somente não deixará sequelas se admitirmos que nos próximos anos as famílias consigam, simultaneamente: (a) pagar os juros dos empréstimos, (b) amortizar suas dívidas e (c) manter o atual ritmo de consumo. Como não há nada que justifique tais expectativas (pois a produtividade do trabalho e do capital não foram substancialmente alteradas via investimento), dificilmente teremos um desfecho feliz para esta história.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muito provavelmente o governo precisará induzir inflação para amenizar a dívida pública interna, trazendo alívio também aos devedores privados que tenham seus empréstimos a juros pré-fixados. Outra hipótese é a de que a economia passará por um período recessivo de modo a acomodar os exageros do biênio 2009/2010, ameaçando, por inadimplência, todo o sistema financeiro.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>» Jacques Ribemboim é economista ambiental</b></span><o:p></o:p></div>PÓLIS EDUCACIONALhttp://www.blogger.com/profile/14131082734406705745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6781524349041638872.post-33116275592497306472010-09-11T16:54:00.000-07:002010-09-12T10:06:54.866-07:00NOSSO JORNAL JÁ ESTÁ NO AR E NAS RUAS<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas> <v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"> <o:lock aspectratio="t" v:ext="edit"> </o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape id="_x0000_s1026" style="height: 174.25pt; left: 0; margin-left: .3pt; margin-top: 2.7pt; position: absolute; text-align: left; width: 218.4pt; z-index: -9;" type="#_x0000_t75"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 14px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;">EDITORIAL</span></span></b></span></v:shape></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Amigos</span>,</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> com imensa satisfação que lançamos o nosso primeiro informativo na semana da pátria, um mês antes das eleições.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">N</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">os desafiamos a fazer um modesto informativo que trouxesse aos gravataenses uma boa leitura, um texto leve, criativo, dinâmico e rico em informações.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">N</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">osso maior foco é tratarmos de questões que envolvam a Educação e a Política de Gravatá de forma que atraia os leitores para uma análise e um estudo simplificado de tudo que acontecesse nestas duas forças que regem nossas vidas, antes mesmo de nascermos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">mbora este informativo se proponha a tratar de dois temas extremamente polêmicos e difíceis de serem discutidos sem que haja divergências, a proposta é única e exclusivamente levar a informação de forma imparcial.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">T</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">raremos textos científicos, políticos e educacionais de interesse nacional e local, assinados por diversos autores. Faremos, também, um trabalho de divulgação de ações desenvolvidas por professores da rede pública, buscando a valorização e o reconhecimento desta classe tão desonrada, bem como todas as ações, projetos e articulações dos políticos da nossa querida Gravatá.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">N</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">osso jornal é assinado por três professores: Lucivânio Jatobá da UFPE, Paulo de Tarso e Ricardo Vieira, ambos da rede pública de Gravatá.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">speramos sinceramente que todos possam gostar do nosso trabalho e dizer que nossas edições futuras sempre estarão abertas para sugestões, criticas e, principalmente, colaborações dos nossos leitores. Escrevam para nosso jornal. Mande sua matéria ou tema desejado que iremos publicar.<o:p></o:p></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>E se você (caro leitor, cara leitora, seguidor do nosso Blog), quiser escrever para um dos nossos editores, com a finalidade de comentar, elogiar ou criticar, ao final de cada matéria há o e-mail de cada um deles. Escrava e teremos a grata satisfação de responder-lhe.</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Vamos à luta!</span></span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Os editores</span>.</span></b></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span> <span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <br />
</span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" style="border-collapse: separate;"><tbody>
<tr><td><div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;">MENSAGEM</span></span></b></span></div></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>"A paciência faz contra as ofensas o mesmo que as roupas fazem contra o frio; pois, se vestires mais roupas conforme o inverno aumenta tal frio não te poderá afetar. De modo semelhante, a paciência deve crescer em relação às grandes ofensas; tais injúrias não poderão afetar a tua mente". </b><o:p></o:p></span></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leonardo da Vinci</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">.<o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div></div></td></tr>
</tbody></table></span></span><br />
<br />
<div align="right" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;">PRIMEIRA MATÉRIA</span></span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzsSg9o3MsDwG6yc56pndFXgK5a9OaQuQRCEJkklsRKf2nbDKPFSkt-N2pCOIA_pJO4FwSTFmyEJ9iYXMvcUABfso1GDw9J-JhcnKqaZtSNBOipn16EpkmJfei-SlvBfAaj4OQ7zric7U/s1600/caveira.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzsSg9o3MsDwG6yc56pndFXgK5a9OaQuQRCEJkklsRKf2nbDKPFSkt-N2pCOIA_pJO4FwSTFmyEJ9iYXMvcUABfso1GDw9J-JhcnKqaZtSNBOipn16EpkmJfei-SlvBfAaj4OQ7zric7U/s200/caveira.jpg" width="200" /></a></div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><u>NOVA EPIDEMIA DEVASTA A JUVENTUDE BRASILEIRA</u></span></b><br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><b><i><u><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lucivânio Jatobá</span></u></i></b><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">*</span></i></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><i><br />
</i></b></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><v:shape id="Imagem_x0020_38" o:spid="_x0000_s1034" style="height: 1in; left: 0; margin-left: 1.5pt; margin-top: 1.15pt; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 77.7pt; z-index: 2;" type="#_x0000_t75"> <v:imagedata o:title="caveira" src="file:///C:\Users\RICARDO\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.jpg"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><w:wrap type="square"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></w:wrap></v:imagedata></v:shape><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">U</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">ma nova e gravíssima epidemia assola o país. Ela não é transmitida por vírus ou alguma bactéria desconhecida. Não se adquire essa “doença” no aperto de mão, no beijo ou usando roupas de outras pessoas. A sua transmissão não se dá por seringas ou transfusão de sangue e muito menos pelo espirro.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os indivíduos, em geral jovens de praticamente todas as cidades brasileiras, quando adquirem a doença, apresentam um quadro que facilmente é identificável, com sintomas inequívocos: as pupilas se dilatam, os batimentos cardíacos se aceleram impressionantemente, gerando arritmias que poderão ser fatais, há uma “suadeira” intensa, a pressão arterial sobe bastante e há tremores pelo corpo. Além desses sintomas somáticos (do corpo), há uma injustificável euforia, uma sensação de poder e uma excitação que causa espanto ao observador. O sistema nervoso central e o sistema cardiovascular começam a ser logo atingidos. O sistema digestivo não fica imune. O doente passa a perder o apetite e um emagrecimento é gritante em poucos meses. A voz fica pastosa e as frases pronunciadas desconexas. Quem tem a infelicidade de adquirir essa doença vira uma espécie de trapo humano e, caso não se trate (e o tratamento é extremamente difícil), a morte chega bem depressa... Milhões de jovens foram já contaminados no Brasil.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas que epidemia é essa? O que fazer para detê-la?</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seu nome é “</span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">crack</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">”, palavra que no inglês significa: fenda, fissura. Resulta da mistura de cocaína com bicarbonato, amônia e água destilada. O que causa a doença são os grãos, resultantes dessa mistura letal, que são fumados em cachimbos, muitos deles improvisados. Todas as classes sociais já foram contaminadas pela “</span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">epidemia do crack</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">”. É uma doença paradoxalmente “democrática”. O “</span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">crack</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">” é vendido, às vezes sob as vistas de todos, nas esquinas, na frente de escolas, em faculdades, nos becos de favelas, na portaria de edifícios luxuosíssimos. Às vezes, basta um telefonema e vetor de transmissão da doença chega rapidinho, trazido numa moto, na forma de grãos contaminados. Basta uma “</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">fumadinha</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">” e a sintomatologia adversa toma conta da pessoa, tornando-a uma escrava, que talvez só a morte a libertará...</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A doença chegou, timidamente, ao Brasil, em meados da década de 1980. As autoridades brasileiras não deram muita atenção. Não faziam idéia de que duas décadas depois gerações de jovens tombariam sob o efeito devastador do “</span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">crack</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">”. Era necessária uma repressão fortíssima, mas a ordem democrática impedia, como ainda impede, uma medida saneadora radical. Ela teria sido sustada. Para deter a doença é preciso, antes de qualquer coisa, exterminar o vetor transmissor, mas sem esquecer-se do doente, obviamente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sistema educacional (público e privado) também não imaginava o quanto letal seria para a Pátria brasileira a epidemia do “</span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">crack</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">”. E ficou indiferente... O assunto nem ao menos era abordado pelos professores e diretores de estabelecimentos de ensino. Agora a epidemia destrói lares, fulmina o futuro de jovens e aniquila pessoas que seriam extremamente necessárias à Pátria brasileira. Há uma massa de rapazes e moças, de meninos e de meninas, totalmente alienada, que vive apenas para consumir mais e mais pedras contaminadas. A essa massa nada mais interessa. Pouco importam religião, estudo, Pátria, emprego, pai, mãe, professor, honestidade, eleição, Estado, Poder... Nada! O que importa-lhe é comprar a pedra, fumá-la num cachimbo sujo e ir se matando rapidamente, enquanto delira.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A pior constatação, contudo, é que o “</span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">crack</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">” virou uma “extraordinária” mercadoria, com a qual muitos lucram direta ou indiretamente, menos os pais desesperados que observam impotentes os filhos descendo o abismo da mais terrível degradação humana, onde lá embaixo, nas entranhas do horror, uma senhora de preto, com uma foice no ombro, os espera impacientemente. Talvez um grito uníssono de uma nação agonizante seja necessário nessa conjuntura hedionda: ACORDA, BRASIL!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">*</span></b><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">EMAIL:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><a href="mailto:luciobr2@yahoo.com.br"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">luciobr2@yahoo.com.br</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: silver; background-image: initial; background-origin: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;">SEGUNDA MATÉRIA</span></span></span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;"></span></span></span></b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ixOKNLKy1hpcz-Jb9x6AqVA9sJUK-wCywTz1qBtLNF7AWr7uKd4qoVetOZ7ng9LCtpSYoLI0PzxzKbBXyq-PbuHVzWjOicDWIbZ9LX9ty0k1IejPuY-8LPRf7k3SICzkDacqsvlr2js/s1600/paisfi2.gif" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ixOKNLKy1hpcz-Jb9x6AqVA9sJUK-wCywTz1qBtLNF7AWr7uKd4qoVetOZ7ng9LCtpSYoLI0PzxzKbBXyq-PbuHVzWjOicDWIbZ9LX9ty0k1IejPuY-8LPRf7k3SICzkDacqsvlr2js/s200/paisfi2.gif" width="192" /></a><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ixOKNLKy1hpcz-Jb9x6AqVA9sJUK-wCywTz1qBtLNF7AWr7uKd4qoVetOZ7ng9LCtpSYoLI0PzxzKbBXyq-PbuHVzWjOicDWIbZ9LX9ty0k1IejPuY-8LPRf7k3SICzkDacqsvlr2js/s1600/paisfi2.gif" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><u>EDUCAR HOJE, PENSANDO NO AMANHÃ</u></span></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><b><i><u><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ricardo Vieira</span></u></i></b><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">*</span></i></b><b><i><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></i></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><i><br />
</i></b></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Meu filho vai ter nome de santo / Quero o nome mais bonito”. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </i></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os versos da música-ícone “Pais e Filhos”, da banda Legião Urbana, simbolizam a vontade que quase todo pai tem de fazer o melhor para o seu herdeiro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">ntes mesmo de o bebê nascer, pai e mãe embarcam num planejamento detalhado, que vai do nome de batismo à escolha da escola. Não raro, a criança mal saiu do berço e já está disputando vaga num dos melhores colégios de sua cidade, fenômeno percebido principalmente entre as famílias de classe média alta. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“</span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> filhos hoje são verdadeiros tesouros de seus pais. Dizemos que são superinvestidos”, sinaliza o médico Luiz Carlos Prado, psicoterapeuta familiar de Porto Alegre, RS.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">xpectativas demasiadas e excesso de proteção e de mimos, porém, conduzem muitas vezes a um quadro indesejável: a criança pode se tornar um jovem cheio de conhecimentos, entretanto pouco capaz de se relacionar em grupo e, pior, insatisfeito e infeliz</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> criança precisa de um momento em que não esteja sendo julgada ou cobrada, em que possa simplesmente fantasiar e fazer o que quer. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">I</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">nvestir na relação humana baseada na amizade, na confiança, no respeito e no amor, entre pais e filhos, é fator indispensável para que nós pensemos em educar hoje pensando no amanhã mais feliz para os nossos filhos e para nós mesmos, recordando sempre que não podemos abrir mão do saber dizer sim e saber dizer não.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">*</span></b><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">EMAIL:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><a href="mailto:ricardovieirazeus@hotmail.com"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">ricardovieirazeus@hotmail.com</span></a></div><div style="border-bottom: solid windowtext 1.5pt; border: none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;"><div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-border-bottom-alt: solid windowtext 1.5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></o:p><b><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></o:p></b><br />
<b><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;">ENTREVISTA</span></span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR4R6wzsKi9Q4GM2rfWwuHYL-bqfudZnFIlZgpg8eKw1UJ9S1pc1QhS5t9-9cc5wy7_Rgdt8Ei3yFfDH4cqiGeeStueLb-zfyD57mCJ36y4c6uscFVuMVvUj-_cu_RKLWPoEE2kI5UBgQ/s1600/DSC02036.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR4R6wzsKi9Q4GM2rfWwuHYL-bqfudZnFIlZgpg8eKw1UJ9S1pc1QhS5t9-9cc5wy7_Rgdt8Ei3yFfDH4cqiGeeStueLb-zfyD57mCJ36y4c6uscFVuMVvUj-_cu_RKLWPoEE2kI5UBgQ/s200/DSC02036.JPG" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O </b></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Pólis Educacional</b></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> ouviu o </b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Prefeito Ozano Brito</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> </b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Valença</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> em curta entrevista. </b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Bem humorado e recuperando-se, ele respondeu com carinho as nossas perguntas:</b></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">POLIS - Senhor Prefeito, o que o senhor sente ao ver notícias que mostram jovens totalmente drogados pelo "Crack" nas cidades brasileiras, inclusive em Gravatá?</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">OZANO BRITO: </span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sinto uma grande tristeza. É a família ausente, a sociedade omissa, a falta de religiosidade, os poderes públicos sem priorizar ações de combate.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">POLIS - O que o senhor faria se tivesse o poder para acabar com essa praga?</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">OZANO BRITO: </span></b></span></b><span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não tenho poder para acabar, mas tenho responsabilidade com o problema. Temos que mostrar a sociedade que isto é um problema da família, dos poderes constitucionais, da sociedade civil, das escolas, enfim, de todos. Temos que criar espaços esportivos, culturais e educacionais com tempo integral, para ocupar os jovens com atividades saudáveis.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b> </b></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">POLIS- Qual o papel da Escola no combate e orientação contra essa epidemia?</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">OZANO BRITO: </span></b><span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A escola é uma extensão do lar. Não se deve atribuir a escola responsabilidade total sobre esse problema. Os pais precisam acompanhar os filhos, saber o que fazem, aonde vão, com quem estão.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">POLIS- Deixe uma mensagem para os jovens e para as famílias gravataenses:</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">OZANO BRITO: </span></b></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não existe nenhum sonho realizado através das drogas. As drogas só causam pesadelo, destruição, isolamento e frustração.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;">TERCEIRA MATÉRIA</span></span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh079jXqpm-jvMneA5XRJMNarGikONy2ahB_ZCtEssdaLJpWvWVvkHgl1e9KAyM1wKYUTjykOFY7xCV4nh_kQqNVIHsGlRGaevKOqWWxFFQ4v4MPEMyJ3KnXdc-SC_40oCBf9XbNqUZtHI/s1600/independencia1p.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh079jXqpm-jvMneA5XRJMNarGikONy2ahB_ZCtEssdaLJpWvWVvkHgl1e9KAyM1wKYUTjykOFY7xCV4nh_kQqNVIHsGlRGaevKOqWWxFFQ4v4MPEMyJ3KnXdc-SC_40oCBf9XbNqUZtHI/s200/independencia1p.jpg" width="200" /></a><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"><b></b></span></span></span></span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh079jXqpm-jvMneA5XRJMNarGikONy2ahB_ZCtEssdaLJpWvWVvkHgl1e9KAyM1wKYUTjykOFY7xCV4nh_kQqNVIHsGlRGaevKOqWWxFFQ4v4MPEMyJ3KnXdc-SC_40oCBf9XbNqUZtHI/s1600/independencia1p.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO</span></a></span></b></span></span></span></b></span></b></span></span></span></span></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><b><i><u><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Paulo de Tarso</span></u></i></b><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">*</span></i></b><b><i><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></i></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><i><br />
</i></b></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Discorrer palavras sobre o dia 7 de setembro não é tão simples quanto possa parecer, principalmente quando você leciona História do Brasil e sabe que a tal “independência” foi um acordo estruturado por elites que almejavam apenas a ampliação de seus lucros, e não davam a mínima para um povo heróico o brado retumbante, que compunha a maioria da população em pleno século XIX.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sei que é extremamente complicado falar sobre “independência” se o que temos desde então é uma sociedade de contrastes, que </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Gabriel, o Pensador</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> em sua musica intitulada </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Até Quando?” </span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Resume muito bem: Escola, esmola, favela, cadeia, sem terra, enterra, sem renda se renda. É, caros leitores, devemos nos perguntar para quem foi imputada a tal independência?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><v:shape id="_x0000_s1029" strokecolor="windowText" stroked="t" strokeweight="1.5pt" style="height: 87.35pt; left: 0; margin-left: 281.05pt; margin-top: 138.75pt; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 73.75pt; z-index: 9;" type="#_x0000_t75"> <v:imagedata o:title="paulo" src="file:///C:\Users\RICARDO\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image007.jpg"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><w:wrap type="square"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></w:wrap></v:imagedata></v:shape><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao ler o blog do professor Lucivânio Jatobá, me deparei com um </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">posted</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> intitulado O LADRÃO COMUM E OS RIGORES DA LEI, ele escreve sobre uma reportagem do jornal do comércio a respeito da prisão de um flanelinha que roubou comida para dar aos filhos, é óbvio que quem rouba deve ser julgado pelo crime que cometeu. Mais será que Wandevergue Paiva “flanelinha”. Vive de “bicos”, tem “apenas” 06 (seis) filhos e uma esposa para sustentar vai parar no dia 7 de setembro e cantar o Hino Nacional com toda a força gerada pelos seus pulmões? Talvez ele não se sinta representado pelo o penhor dessa igualdade que conseguimos conquistar com braço forte. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Brasil, um sonho intenso, só de quatro em quatro anos quando a gloriosa copa do mundo se aproxima, ai é fácil encontrar milhares de pessoas entoando cânticos e vestidas a caráter para a pátria amada, até que o time de jogadores brasileiros que jogam no exterior perdem para os holandeses e o sonho se torna um pesadelo e a pátria amada se torna uma vergonha e os jogadores voltam para seus milhões e as milhares de pessoas se calam e guardam suas vestimentas para só usarem depois de 1460 dias. E o raio vivido perde a sua força.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Poderia escrever milhares de motivos para contrapor a ideia de marchar no dia 7 de Setembro, porem não gostaria de me tornar um estúpido. Acredito que o mês de setembro deve ser plenamente pensado para uma melhoria dos milhões de vidas de um povo heróico porque “conseguem” viver de um salário mínimo, gigante pela própria natureza, porque conseguem criar soluções através das dificuldades, porque só distante podemos perceber o quanto essa Terra é adorada. E mesmo correndo o risco de está sendo piegas acredito que essa nação pode se tonar um país de futuro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Espero que um dia, o 7 de Setembro seja marcado por manifestações pacificas de enumeras reivindicações de um povo que não aceita ficar Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, e mediante tais ações Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; e que estas sejam colhidas por todos sem distinção de condições econômicas, cor, credo ou gênero e só assim podemos nos sentir filhos deste solo tendo a Pátria amada como uma verdadeira mãe gentil, e todos possam fazer parte de um sonho intenso, um raio vívido chamado Brasil.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Receita para a independência: </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente. E quando a mente muda a gente anda pra frente. E quando a gente manda ninguém manda na gente”.</span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><i> </i></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Gabriel, o Pensador.<o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><div style="text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">*</span></b><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">EMAIL:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><a href="mailto:Tarso1789@gmail.com"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tarso1789@gmail.com</span></a></div></div><div style="border-bottom: solid windowtext 1.5pt; border: none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;"><div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-border-bottom-alt: solid windowtext 1.5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 11px;"><br />
</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 11px;"><br />
</span></span></div></div>PÓLIS EDUCACIONALhttp://www.blogger.com/profile/14131082734406705745noreply@blogger.com0